sábado, 24 de dezembro de 2011

“Messias é Deus” no Judaísmo Hassídico

Posted by Angelo Bazzo on 08:23 | No comments


© 10 de abril 2011 Revive Israel Ministries

Por Tal Robin
Semana passada anúncios foram colocados nos dois jornais mais vendidos em Israel (Maariv e Yedioth) por Meir barnes, da seita “meshichist” dentro do movimento Chabad-Lubavitch de Brooklyn, Nova Iorque. O chefe rabi deles, Menachem Schneerson, morreu em 1994. Após sua morte, o movimento se dividiu em dois; o grupo mais moderado crê que Schneerson pode ser o messias, pois seus ensinamentos influenciam o mundo; o grupo mais radical (meshichist ou “messiânico”) crê que ele é definitivamente o messias e que ele ressuscitou espiritualmente dos mortos.
Este novo anúncio contém a proclamação chocante de que o rabi Schneerson é Deus; que ele é “O Santo, o Rei dos Reis, a essência Daquele que é Abençoado, a Luz Eterna.” O anúncio até mesmo declarou que “Deus se vestiu no corpo do Messias.” O anúncio também cita escrituras místicas de que Moisés era “meio Deus e meio homem,” mas que o rabi Schneerson é “totalmente Deus.” O anúncio mostra uma foto do Schneerson com uma citação de Isaías 25:9 “Eis que este é o nosso Deus.”
Depois destes anúncios veio um anúncio contrário do rabi Menachem Brod do Chabbad desqualificando Meir Barnes como mentalmente doente.
O conceito que o Messias pode ser Deus existe no movimento Breslav Hasidic, que são os seguidores do rabi Nachman de Breslav (1772-1810). Eles referem a ele como, “o messias sendo um com Deus que era antes da criação, aquele que é perfeito e digno de sentar no Trono, o Homem exaltado de acordo com a verdade. O rabi Nachman criou o mundo porque ele está no mesmo nível Do Abençoado.”
Alguns seguidores Breslav rapidamente explicam que as citações concernentes ao rabi Nachman não podem ser entendidas de uma maneira simples. Eles não negam que o rabi Nachman disse estas coisas em relação a ele mesmo, mas eles não estão de acordo quanto à interpretação.
Como resultado desses anúncios há agora uma luta entre a seita Meshichist e a Chabbad e os seguidores do rabi Breslav. Cada um está tentando desqualificar a seita do outro rabi. Estas lutas representam um romper histórico no desenvolvimento do pensamento da religião Judaica: que o Messias é real, que ele tem qualidades divinas, e que ele pode até mesmo ser considerado Deus.
Uma das maiores dificuldades que nós temos enfrentado nos últimos anos ao compartilhar o evangelho é o fato que o nosso povo se recusa a aceitar e divindade do Messias. O simples conceito de um Messias divino é visto como “não-Judeu.” Nestes últimos dias, enquanto os ultra-Ortodoxos Judeus buscam ferventemente a vinda do Messias, alguns estão descobrindo estas verdades bíblicas antigas sobre o Messias. Vamos orar para que eles sejam libertos de uma fé em falsos e “mortos” Messias, e que eles venham a crer no verdadeiro e “vivo” Messias, Yeshua, que ressuscitou dos mortos, o filho de Davi e do filho de Deus. 
Se Judeus Hassídicos podem declarar que o seu falso messias seja Deus, não há nenhuma razão para nós hesitarmos em declarar que Yeshua é Deus (João 1:1, João 14:9, João 20:28, Romanos 9:5, Filipenses 2:6, Colossenses 1:15-17, Colossenses 2:9, I Timóteo 3:16, Hebreus 1:3,9, I João 5:20, Apocalipse 1:8).
A questão da divindade do Messias tem sido levantada de uma maneira diária de novo no mundo religioso dos Judeus e até na moderna mídia Israelita. Este fenômeno também aponta a outra verdade bíblica: no fim dos dias muitos falsos messias e falsos profetas vão se levantar (Mateus 24:24-26)
fonte :  http://www.reviveisrael.org/portuguese_articles/2011/04-10-Hasidic-Judaism.html

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mensageiros dos últimos dias – Parte três – os patriarcas.

Posted by Angelo Bazzo on 06:07 | No comments

Existem muitas maneiras de identificarmos a geração que vai preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo. Nesse artigo e nos próximos eu tentarei encontrar algumas figuras e doutrinas que nos ajudarão compreender a identidade desta  próxima geração de mensageiros.

Os patriarcas
Uma forma ótima de entendermos a palavra de Deus e consequentemente os mensageiros dos últimos dias é olhando para os patriarcas. Refiro-me especificamente a Abraão Isaque e Jacó.

Abraão – Vemos nele um iniciador, é quem vem primeiro. Se fosse  em sua família  ele  seria aquele vovô   exemplar , e que basicamente seus pais querem que você seja como ele.

Isaque – Este tem um papel de transmissão de legado. Não é tão expressivo como Abraão, mas cumpre um importante papel de manter a chama da história acesa.

Jacó – Este de fato representa a ultima geração. Em primeiro lugar porque ele é um cara todo torto. Certamente ele possuía ótimos exemplos em sua família, mas não seguiu nenhum. Esse é o retrato de nossa geração. Querem que sejamos como nossos pais ou avós, mas nunca seremos, pois somos tortos, sem padrão moral elevado.

O que me impressiona na vida de Jacó é que mesmo sendo um cara torto foi ele que em Genesis 28 recebeu a visão da casa de Deus. Isso me faz pensar que nossa geração será aquela que terá a visão da casa de Deus, mas isso não será resultante de algum tipo de currículo ilibado, mas da pura manifestação da graça divina sobre nós.

Quando leio o Salmo 24.3-6 eu fico intrigado, veja só o que ele diz :

Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó.

Este salmo fala de santidade, fala do monte de Senhor, mas fala  também que a geração que vai ter a santidade para viver no monte do Senhor é a geração que busca a face do Deus de Jacó. Por que não usar outro nome? Por que Jacó?

Penso que este salmo esta mostrando uma bela verdade sobre os mensageiros dos últimos dias.
Os mensageiros dos últimos dias são uma geração que busca a face de Deus como Jacó buscou, lutando até ser marcado.

Os mensageiros dos últimos dias são caras tortos, que pela graça recebem a revelação da casa de Deus, e que lutam com Deus em oração, até que sejam permanentemente marcados.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Segredo de John Hyde

Posted by Angelo Bazzo on 14:02 | No comments


Meu pai era um pastor presbiteriano, e minha mãe, uma cristã muito dedicada com uma linda voz consagrada ao Senhor. Quando jovem, decidi que seria um missionário, um missionário que se sobressaísse. Eu queria brilhar como missionário extraordinário. Terminei meu curso universitário e me saí muito bem. Formei-me e me senti um tanto orgulhoso do título “bacharel” que agora constava depois do meu nome.



 Estava determinado a dominar os idiomas indianos que teria de aprender; pois não queria que nada, absolutamente, servisse de empecilho para que eu me tornasse um grande missionário. Era essa minha ambição. Talvez não fosse um desejo totalmente carnal, mas em grande parte era. Eu amava o Senhor e queria servi-lo – e servi-lo de forma extraordinária –, no entanto meu ego estava na raiz da minha ambição.



 Meu pai tinha um grande amigo, um colega pastor, cujo imenso desejo de ser missionário nunca fora realizado. Ele tinha grande interesse em mim e estava encantado que o filho do seu grande amigo tinha planos de ir à Índia como missionário. Ele me amava, e eu também o amava e admirava.



 No dia em que subi a bordo do navio em Nova York, para empreender a missão da minha vida na Índia, encontrei no meu camarote uma carta endereçada a mim. Reconheci a caligrafia desse amigo do meu pai. Abri a carta, que não era muito grande, e encontrei, em síntese, a seguinte mensagem: “Não deixarei de orar por você, caro John, enquanto não estiver cheio do Espírito Santo”.



 As palavras mexeram com meu orgulho, e fiquei muito bravo. Amassei a carta e joguei-a num canto do camarote. Subi ao convés do navio com espírito muito agitado. Imagine só que absurdo: implicar que eu não estava cheio do Espírito! Aqui estava eu, embarcando como missionário, determinado a ser um excelente missionário – e ele tinha a coragem de insinuar que eu não estava equipado adequadamente para a obra!



 Andei agitado para cima e para baixo naquele convés, uma batalha ardendo no meu interior. Senti um enorme desconforto. Eu amava o homem que me escrevera aquele bilhete. Sabia da vida santa que levava, e, lá no meu íntimo, desconfiava que ele podia estar com a razão: eu não tinha mesmo condições de ser missionário.



 Depois de algum tempo, voltei para o camarote e fiquei de joelhos para procurar a carta amassada. Peguei-a do chão e alisei-a; li o conteúdo novamente, vez após vez. Ainda me senti irritado pelas palavras, porém a convicção crescia dentro de mim de que esse homem estava certo e eu, errado. Esse processo continuou durante dois ou três dias, deixando-me completamente agoniado. Tudo isso nada mais era do que a bondade do Senhor atendendo às orações do amigo do meu pai, que certamente havia batalhado em oração e tomado posse da vitória em meu favor.



 Finalmente, quase em desespero, clamei ao Senhor para me encher com o Espírito Santo. No mesmo instante, parecia que as nuvens escuras haviam desaparecido por completo. Pude ver a mim mesmo e a minha ambição egoísta. Tive uma batalha até o final da minha viagem no navio, mas, bem antes de chegar ao meu destino, decidi firmemente que, fosse qual fosse o preço, eu realmente precisava ser cheio do Espírito.



 O segundo momento culminante foi quando senti desejo de dizer ao Senhor que estava disposto até a ser reprovado nos meus exames nos idiomas na Índia e a ser um missionário trabalhando em silêncio e anonimato; que eu faria qualquer coisa e seria qualquer coisa, mas precisava receber o Espírito Santo a qualquer custo.



 Num dos primeiros dias na Índia, enquanto estava hospedado com um outro missionário experiente, saí com ele para um culto ao ar livre. O missionário pregou, e fui informado de que ele estava falando a respeito de Jesus Cristo como o Salvador que liberta do pecado.



 Depois de terminada a pregação, um homem com aparência ilustre, falando bom inglês, perguntou ao missionário se ele mesmo já tivera tal experiência de salvação do pecado. A pergunta foi direto ao meu coração, porque, se a mesma pergunta tivesse sido dirigida a mim, eu teria sido obrigado a confessar que Jesus ainda não me salvara totalmente, já que ainda havia pecado na minha vida.



 Reconheci que teria sido uma terrível desonra ao nome de Cristo se eu fosse obrigado a confessar que estava pregando Jesus, proclamando aos outros que era um Salvador perfeito, enquanto eu mesmo não estava liberto.



 Voltei ao meu quarto e me tranquei lá dentro. Disse para o Senhor que teria que acontecer uma de duas coisas: ou ele me libertava de todos os meus pecados, especialmente daquele que me atormentava constantemente, ou eu teria de voltar para minha terra e buscar uma outra atividade lá. Declarei que não podia ficar diante das pessoas para pregar o Evangelho enquanto eu mesmo não pudesse testemunhar do seu poder e eficácia na minha vida.



 Fiquei lá durante algum tempo, enfrentando essa questão e reconhecendo que era extremamente razoável que tomasse tal posição. O Senhor me assegurou que era capaz e desejoso de me libertar de todo o pecado e que realmente era sua vontade que eu estivesse na Índia. E, de fato, ele me libertou de tal forma que nunca mais duvidei da sua obra completa. Posso agora ficar diante de quem quer que seja e testemunhar, sem hesitar, da vitória que recebi. É meu prazer hoje testificar desse fato e contar a todos da maravilhosa fidelidade de Cristo meu Senhor e Salvador.


 John Hyde (1865-1912) foi missionário durante quase vinte anos na Índia. Foi chamado “O Homem que Orava”, pois a oração passou a ser sua ocupação principal. Suas orações produziram resultados impressionantes: um avivamento em 1910 na Índia e muitas conversões diárias.

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sábado, 10 de setembro de 2011

O método de trabalho de Deus: amigos

Posted by Angelo Bazzo on 23:00 | No comments


 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Am3.7

Se você é um cristão é certo que você deseja ver a vontade de Deus sendo cumprida na sua vida e no mundo ao seu redor. E isto é um bom sinal, afinal este desejo é prova da presença do Espírito Santo no seu interior. Mas, inevitavelmente, quem tem este desejo de ver a vontade de Deus reinando, um dia já perguntou: como Deus trabalha para alcançar seu propósito? Ou, por qual meio Ele estabelece sua vontade?

Talvez existam muitas formas ou caminhos que acreditamos serem os que o Senhor usa para a realização do seu propósito. Quem sabe a soberania de Deus seja a primeira coisa que pensamos. Sim é provável que se você tem uma visão correta de Deus então, sua crença deve incluir o poder de Deus para executar seus decretos e a este poder damos o nome de soberania. Mas se nossa resposta para “como Deus procede para alcançar seu objetivo?” é apenas sua soberania então, ficamos com algumas perguntas sem resposta, e a primeira que me vem à mente é: se Deus pode fazer o que quer (e de fato ele pode) porque ele ainda não o fez?

Outro pensamento que podemos ter sobre como Deus processa seu desígnio é relacionado com a responsabilidade humana. É possível que argumentemos que Deus quer algo, mas Ele determinou que aquilo que Ele quer, será alcançado unicamente por meio do homem. Podemos usar esse argumento para responder o questionamento sobre a soberania de Deus que foi feito acima, mas esta resposta levanta outro problema: pensar desta maneira, não faria Deus refém da boa vontade humana, vontade essa inexistente?

Dessa forma penso que nem a soberania de Deus e tão pouco a responsabilidade humana é a reposta para o método de trabalho de Deus. Acredito que a resposta está na relação de Deus com o homem, relação essa que damos o nome de comunhão. É por isso que comecei este texto com a citação do profeta Amós, pois nela vemos qual o caminho adotado por Deus para o seu agir.

- Deus não fará
Amós nos mostra que quem faz as coisas é Deus. A ação de Deus ainda é a ação de Deus e não do homem. Ele diz que “Deus não fará”, ou seja, o argumento do profeta nos mostra que no desenvolver do plano de Deus nós podemos observar as digitais divinas e sua providência. 

- Sem revelar
Mas então vemos um novo elemento na equação que é: a ação de Deus é precedida pela revelação de Deus. Sim, é Deus quem está agindo por detrás de todo o drama da história, mas essa ação não é feita sem um compartilhar prévio com seu amigos.Dessa forma, podemos unir essa duas peças de informação e concluirmos que o método de Deus para levar a cabo seu plano é o seu compartilhar com seus amigos, os quais Amós chama de profetas.

Hoje, como geração destruída pelo mundo, não é difícil confessar que somos extremamente necessitados da ação de Deus em nosso meio – da sua misericórdia, da sua intervenção e salvação, ou seja, da realização da sua vontade (boa, perfeita e agradável). E então será que esta não é uma boa hora de se perguntar: “Estou eu disposto a ser um daqueles que Deus pode compartilhar seu coração?”.

Baseado em toda a Bíblia, posso dizer com segurança que Deus está na espera de muitos “sim”. Durante toda a história ele procurou amigos e quando encontrou pôde mudar o curso de uma história que ia para o abismo. Ainda hoje Deus procura pessoas para serem seus parceiros, você é chamado para ser um destes. Ainda há vagas para amigos de Deus.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NÓS PERDEMOS O EVANGELHO" por Andrew Strom.

Posted by Angelo Bazzo on 05:31 | No comments

"NÓS PERDEMOS O EVANGELHO"

por Andrew Strom. 

Não há, no mundo, tragédia pior do que isso - a igreja perder o evangelho. Poderíamos ter uma centena de ataques terroristas, ou terremotos ou furacões, e ainda assim não superariam a tragédia de uma realidade - Perdemos o EVANGELHO. Nada se compara a este desastre - nada. 
Porque quando você perde o evangelho, você perde a salvação. As pessoas já não estão realmente sendo salvas. (Lembre-se, Paulo disse que o evangelho é o "poder de Deus para a salvação"). E quando as pessoas estão verdadeiramente sendo salvas, você perde também a igreja. Poque quando não há verdadeiro evangelho, não há igreja verdadeira. 
Algumas pessoas irão dizer que estou sendo muito "drástico". Bem, quero dizer para vocês que não estou sendo suficientemente drástico. Na verdade, se eu anunciasse esta mensagem através de 1000 megafones diretamente em seus ouvidos, não seria possível para mim enfatizar o quão desastroso, horrível e terrível é o fato de que, hoje nossa igreja apóstata ocidental - para todos os efeitos - perdeu  o evangelho. E ao fazê-lo perdeu a sua razão de existir! 
Nós dizemos a todos que tudo que eles precisam fazer é repetir uma pequena oração para aceitar Jesus como seu "salvador". Diga-me, onde está tal coisa nas Escrituras? Será que tal coisa sequer chegou perto de existir? Consegue lembrar  alguém, na bíblia, fazer uma coisa parecida com isso para se tornar um cristão? Será que algum dos apóstolos em Atos disse a alguém: "Apenas repita esta oração depois de mim"? Ou "estenda a sua mão - não há necessidade que ninguém veja"? Você consegue lembrar de ALGUÉM nas Escrituras fazer algo assim? 
Não, você não consegue. Porque NUNCA ninguém jamais fez tal coisa. É tudo uma invenção moderna - uma invenção completa. Isso não é a salvação a todos. Agimos como se as pessoas pudessem com segurança esquecer a convicção do pecado, o profundo arrependimento, o batismo nas águas e ficar cheio do Espírito Santo. São apenas "itens opcionais", não é? Mas olhe 'Atos' e me diga -, em algum houve alguma coisa parecida com estas no verdadeiro cristianismo? E o que sobre a obtenção de uma consciência limpa (lavada no sangue) e mantê-la limpo?  Somos nós que não contamos com nada disso, atualmente? Para realmente "andar" no sangue purificador de Jesus?  Para ser limpo, para ser totalmente "limpo", em cada pormenor, LIMPO? (A coisa mais importante do mundo). Onde está isso em nosso evangelho? Onde está a vida transformada? Onde está a "libertação" do pecado? 
Nosso povo, muito raramente se arrepende. Eles muitas vezes passam anos sem batismo (o que significa, de acordo com Romanos 6, que o seu "velho homem" ainda não está morto - e, portanto eles simplesmente não pode viver uma vida nova em Cristo). Leia Romanos 6 por um momento e pergunte a si mesmo: "Se eu não fui batizado, então a minha antiga natureza foi "enterrada" com Cristo ou não? Estou, o meu "velho homem", morto ou não?" É por isso que os apóstolos sempre batizavam IMEDIATAMENTE após uma real manifestação arrependimento. 
E então nós, muitas vezes, não conseguimos fazer as pessoas serem "cheias" do Espírito também - e muito menos "andar" no Espírito. Diga-me, como é que vamos ter "santidade", se não formos sequer preenchidos com o Espírito "Santo"? Por que você acha que os apóstolos sempre buscavam ter a certeza de que as pessoas foram cheias do Espírito? 
A maioria de nós nem sequer temos "Day One" cristianismo como era na Bíblia. Perdemos o evangelho e nós nem sequer o conhecemos. Nós inventamos um evangelho de "conveniência", um evangelho sem a cruz, um evangelho sem a santidade ou o poder para viver uma vida santa. Um evangelho que não mostra a ninguém como obter uma consciência limpa ou a forma de andar assim. Eu quero dizer para vocês que tal evangelho, não é todo o evangelho. E devemos ter vergonha de nós mesmos por pregar uma caricatura do Evangelho. 
Não me admiro que a igreja de hoje seja morna! O evangelho deve ser o alicerce sobre o qual tudo é construído. Sem ele não temos nada - literalmente nada. Ele afeta tudo o que fazemos e tudo o que somos. E perdê-lo é simplesmente o pior desastre que se pode imaginar.  Será que conseguiremos recuperá-lo? 
Bem, nós temos falado sobre "avivamento" muitas vezes em nosso site. Mas o que muita gente não percebe é que o "RETORNO DO EVANGELHO" era muitas vezes a chave que levou ao Grande Despertar - o Evangelho sendo restaurado e pregado no poder. Os Avivamentos de mais longa duração sempre envolveram o "retorno do Evangelho". É precisamente o que acontecia com a pregação de Wesley, Finney, Whitefield, etc e é exatamente isso que tem de acontecer de novo hoje! 
Assim, "Avivamento" para mim é muito mais do que apenas uma visitação passageira. Deve ser a restauração duradoura do verdadeiro evangelho - e, portanto, da verdadeira igreja também. Se queremos que o verdadeiro cristianismo seja restaurado hoje, temos de ver primeiro o evangelho ser restaurado. E esta é a chave mais importante de tudo isso.
Ó Deus, envia o tal Avivamento! TRAZ DE VOLTA O EVANGELHO e aqueles que vão anunciar o Evangelho! Ó Deus, clamamos a ti em nome de Jesus. Amen. Amém. 

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vivendo dias de cumprimento

Posted by Angelo Bazzo on 06:29 | No comments

Meu amigo Anderson Bomfim tem escrito ótimos artigos,eu gostaria de compartilhar um deles.

UM RENOVO QUE TRAZ ESPERANÇA
Estamos vivendo dias de renovação, dias em que nossos olhos se voltam a uma nova geração de crianças, adolescentes e jovens atraídos ao cumprimento da palavra que foi declarada nos céus da Brasil e do mundo a aproximadamente dez anos atrás. Quem de nós não ouviu sobre a “geração profética”?  Muitas dessas crianças e adolescentes que estão a nossa volta ainda não ouviram. Não creio que seja o tempo de ecoar essa profecia mais uma vez, mas não tenho dúvidas da necessidade de lembrá-los do que foi falado a seu respeito em nossa geração, quando muitos deles estavam nascendo. Por isso, quero humildemente falar ao coração da minha geração e ao coração dessa próxima geração mesmo que provavelmente não tenham a oportunidade de ler esse artigo.

Observando a forma como essa nova geração está em busca do sentido da vida, quero dizer que não há nada mais desafiador do que viver para ser o cumprimento de uma perspectiva eterna e cumprir seu destino profético. Cristo caminhou sobre o valor de ser cumprimento de tudo o que foi falado a seu respeito pelos profetas. Mas o que é maior: A profecia ou seu cumprimento? Mateus 11:11 diz que “entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Esse menor do Reino representa o cumprimento da sua profecia, portanto, o cumprimento é maior do que a profecia. Esse entendimento traz sobre essa geração privilégio e responsabilidade.

Outro valor importante é que em momentos determinantes para o avanço da igreja, homens foram unidos pelo entendimento de viverem cumprimento profético. Em atos os discípulos perseveraram unânimes na busca pela espera do Espírito e se levantavam convictos que viviam o cumprimento das palavras profetizadas por Joel. Alguns anos depois, em novos dias de decisão, judeus e gentios permaneceram juntos porque entenderam viver o cumprimento da profecia de Amós. Entender ser cumprimento profético deve unir vocês, mobilizar-se e perseverar na busca dessa unanimidade de causa fará com que de fato se tornem esse cumprimento.

Vemos hoje em todos os lugares do mundo, crianças e adolescentes sendo atraídos a Deus nunca antes, muitos de vocês ainda não alcançam para onde e para o que estão sendo atraídos, mas percebem algo se movendo de forma diferente a sua volta. Vocês percebem ser parte de algo global, vocês representam uma geração conectada com o mundo. Creio estarmos diante da “Geração Profética”, e tão importante quanto se sentirem parte de algo, precisam entender o que significa essa palavra que carregam.

O DESAFIO DE UMA NOVA MENTALIDADE
Ouvir alguém dizer que o cumulo da estupidez é esperarmos novos resultados fazendo as coisas sempre da mesma forma, é tolice nos enchermos de expectativa por novidades sem renovação de mente, sem uma disposição rompedora e pioneira de abrir novos caminhos e explorar novas possibilidades para experimentarmos uma nova realidade. Vejo essa disposição se levantando em vocês, essa nova geração trará definição a respeito do testemunho do evangelho do Reino, representará um marco na história, por causa do testemunho que será o sinal da sua vinda (Mateus 24.14).

Todo Reino tem uma ordem, que significa o conjunto de leis e princípios de governo, e toda ordem desenvolve uma mentalidade, que é o conjunto de pensamentos que determinam comportamento e cultura. Cristo Veio como homem para trazer os valores do Reino Eterno para a realidade presente do homem, preparando-o para o reino vindouro. Cristo se manifestou para trazer o Reino de Deus e sua justiça para dentro de nós (Lucas 17.21), trouxe ordem restaurando princípios, modelando um novo homem, novo padrão de mente e comportamento a partir dos valores do Reino Eterno (Romanos 12.2).

No Éden, a palavra que andava pelo jardim faz três perguntas que ecoam até hoje: Adão onde está você? Quem te disse isso? O que foi que você fez? Com base nessas perguntas concluímos que o lugar em que estamos é resultado do que estamos fazendo com o que temos ouvido. Para que uma geração ocupe seu lugar deve prestar atenção na palavra que está carregando, porque isso determina onde estão e o que estarão fazendo, uma questão de identidade e finalidade. Prestem Atenção nisso.

Entendo que a minha geração está diante do desafio de cooperar com esse processo de modelar uma nova geração sem forma por ser inconformada, a partir dos valores eternos. Não podemos ceder a tentação de modelarmos a partir dos nossos valores e conceitos pré estabelecidos porque pecaremos contra Deus e esta geração, traremos mais uma vez o desvio do propósito, poderemos comprometer o cumprimento deles experimentarem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

CHAMADOS PARA UMA CONEXÃO TRIDIMENSIONAL
Lucas 1:16 diz: Ele Conduzirá muitos dos Filhos de Israel à conversão ao Senhor, seu Deus. Ele avançará na presença do Senhor, no mesmo espírito e poder de Elias, com o PROPÓSITO de fazer VOLTAR o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos (JUSTIÇA), deixando um povo preparado ao Senhor.  Esse texto fala a respeito de uma missão profética, do funcionamento e visão em três dimensões.

Após 400 anos de silencio e obscuridade, João Batista nasce com a missão de ser uma voz, desobstruir o caminho pelo entendimento do tempo em que estavam vivendo, preparar o cenário para o cumprimento messiânico. Creio que o primeiro desafio de vocês como nova geração é de buscar pelo discernimento do tempo, estar totalmente conectado ao cenário global, as movimentações e manifestações que sinalizam para o que está por vir. Estamos diante de uma geração desafiada a crescer no deserto, num tempo e lugar apropriados para buscar pela palavra que será proclamada com toda a força, todos os dias como se fosse o último dia de suas vidas.

Vemos esse deserto não como lugar de morte, mas lugar de desenvolvimento pessoal e corporativo, um lugar sem limites, onde os céus tocam a terra, lugar de ampliação da visão e confirmação do chamado. Temos que encorajar crianças e adolescentes a procurarem por esse ambiente espiritual, por esse lugar secreto que confirmará seu ministério público. Para João Batista foram vinte anos, para Paulo quatorze anos, não sei quanto tempo essa geração precisará, mas sei que quanto mais cedo vocês entenderem isso, mais rápido as coisas podem começar a acontecer.

Assim como o profeta Samuel encontra Davi, uma das mais relevantes figuras messiânicas das escrituras, assim como Daniel encontra nas profecias o entendimento dos tempos e mobiliza intercessão que desperta todo um cenário em Esdras, seguido de uma série de doze profetas menores que restauram o templo e os muros de Jerusalém como a sinal de uma segunda casa gloriosa que haveria de se levantar, assim como João Batista é a voz profética que anuncia antecipadamente a primeira vinda de Cristo como o cordeiro que tira o pecado do mundo, vivemos no dia que se chama hoje, a expectativa da segunda vinda de Cristo, que será precedida por essa mesma voz, esse mesmo funcionamento.

A grande questão é que isso não se dará mais por meio de uma personalidade profética porque agora Cristo tem um corpo e age de forma corporativa, visualizamos um João Batista corporativo, uma compania profética, crianças e adolescentes sendo desenvolvidos para levantarem sua voz no deserto, em uma realidade ampliada e sem limites, com objetivo de voltar novamente o coração do povo a Deus, conectar homens com seu tempo e propósito. Primeiramente uma conexão vertical.

A segunda dimensão de conexão é horizontal. Parte desse desafio profético e missão de preparar o caminho tem a ver com voltar o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, uma conexão geracional. Uma vez que todos estejam com seus corações em Deus, nele gerações diferentes se encontram com o mesmo propósito. Estamos diante de uma geração desafiada a conectar pessoas em todos os lugares, a geração das redes sociais tem a oportunidade de romper com as vaidades pessoais que separaram a minha geração.

Trata-se de um princípio mais sério do que imaginamos, porque sem essa conexão a terra é ferida com maldição, a reprovação divina é manifesta com juízo, somos resistidos e nossas ações são impedidas de darem certo. A depressão ministerial, vazio interior, tristeza, frieza, desanimo, desapontamento e frustração se tornam os são sintomas das nossas ações autônomas. Jesus deixa claro que um reino dividido não se estabelece e se torna um lugar seco, solitário, sem recursos e vida espiritual.  Não podemos deixar essa nova geração entrar nesse tipo de lugar desértico.

A filosofia ministerial de cada um por si e Deus por todos é satânica, porque sua influência na terra se dá por meio desse princípio, dominando sobre “reinos”, Deus tem um único Reino, o compromisso de Cristo é com seu único corpo e se move corporativamente por meio de um só Espírito, levantando uma só bandeira sobre nós que é o “amor”. Enquanto cada insiste em tentar provar algo individualmente, provamos todos juntos que não conseguimos fazer nada sozinhos.

Esta nova geração tem o desafio que romper com a maldição das guerras que existem entre nós por causa das paixões escondidas dentro de nós (Tiago 4.1), para que Deus volte a ordenar a sua benção sobre a terra.  O salmista confirma essa verdade dizendo que onde os irmãos vivem em união, há o derramar do Espírito e Deus ordena benção, que significa poder e autoridade para sermos bem sucedidos em tudo o que fomos chamados para realizar (Salmo133). A medida que essa geração entender que pode se mover de forma corporativa, além das paredes e da centralização cultica, novos territórios serão abençoados, cumpriremos a base do propósito eterno, o testemunho da manifestação dos filhos será levantado em todos os lugares.

Portanto, essa conexão tridimensional tem a ver com o desafio de conectar pessoas com Deus, seu tempo e propósito, conectar gerações, ligar pessoas a pessoas, ajustar os membros por meio de juntas e ligamentos para uma justa cooperação de cada parte, mobilizar para uma ação coletiva em favor de uma causa comum. Isso fará com que exista uma conexão territorial, pessoas assumam responsabilidades e andem com autoridade sobre cidades e regiões. O resultado dessa missão será reposicionar desobedientes a sabedoria dos Justos (cada um na sua posição correta) e habilitar um povo preparado para o Senhor, o caminho estará pronto para ele.

O DESAFIO DE PREPARAR UM CAMINHO PARA ELE EM NÓS
Lucas 3.3-6 Diz: “Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados; e toda carne verá a salvação de Deus”.

O termo “Preparai” aparece no sentido de desobstruir o caminho pelo entendimento, fazer com que o povo volte seus corações a Deus e estejam prontos para ele, preparar o ambiente propício para receber a Cristo. Termo também originário do costume oriental de enviar oficiais antes dos reis em suas viagens para nivelar as estradas e torná-las transitáveis. Assim como João desobstruiu o caminho, trouxe esclarecimento tornando-se o sinal da sua vinda, essa geração está diante do desafio de fazer todas as preparações necessárias para que “Cristo venha”.

Como preparar um caminho para Ele na terra? Primeiramente, endireitando nossas veredas, alinhando nossos caminhos com seus altos caminhos. O termo “veredas” significa caminhos no sentido de procedimento ou modo de vida, conduta e procedimento que se dá através da nossa maneira de pensar, sentir e decidir. Segundo Isaias 40.3, devemos aplanar “no deserto” uma vereda ou caminho a nosso Deus. Segundo a versão Reina Valera, nivelar uma calçada no deserto a nosso Deus.  Como falamos no início, trata-se de um ambiente amplo, desprovido de edificações humanas e favorável para que nova mentalidade seja renovada. O termo “Endireitar” aparece no sentido de agir corretamente, instituir algo como cumprimento de uma promessa. Ser correto, direito e direto, ver corretamente e guiar em linha reta. Para que possamos preparar um caminho para Ele, devemos alinhar nossos caminhos com o Dele, ir para um lugar sem caminhos, descalçar nosso pés para que vejamos se abrir um novo caminho onde não existia nenhum.

NIVELAMENTO PESSOAL E CORPORATIVO
Esse “preparar o caminho” traz uma proposta de “Nivelamento” no sentido de reparar irregularidades e colocar todos sobre o mesmo nível em capacidade de funcionamento. Primeiramente todo vale será aterrado, esse termo “vale” significa um lugar cercado precipícios. Em uma aplicação mais prática representaria algo que foi rompido quebrado ou humilhado, podendo relacionar-se ainda ao irromper de pessoas mudas começando a falar. O interessante é que a palavra hebraica para depressão está relacionada a raiz de uma das palavras para orgulho, a partir dessa relação entendemos que estamos diante do desafio de nivelar toda inferioridade estabelecida sobre bases de orgulho e compensação da alma (Hebreus 12.22 e Efésios 1.3-5). Uma geração afetada pela desonra da rejeição pode buscar preservar-se em estruturas de orgulho travestido de falsa humildade. Sem esse nivelamento, mais uma vez, uma geração buscará construir seus ministérios sobre a areia movediça da amargura, falarão verdades movidos pelo coração afetado e colocarão veneno na panela.

Esse nivelamento se dará pelo “Aterrar”, no sentido de suprir a fim de se estar plenamente abastecido, de forma que nada faltará para completar em cada particular, dessa forma levarão o que deve ser realizado até o fim, cumprirão as profecias porque a vontade de Deus será obedecida como deve ser. Essa geração deve ser suprida em tudo o que lhe foi privado, para que seus corações sejam guardados de toda motivação corrompida pela necessidade de aceitação pessoal, trabalhando em nome do Reino de Deus para se auto-afirmarem como homens de valor. É necessário que esse quadro seja mudado, é necessário que crianças, adolescentes e jovens vejam seus vales interiores sendo aterrados e nivelados para que somente Cristo seja visto, e Deus seja glorificado através de suas vidas.

Ainda dentro dessa proposta de nivelamento, encontramos os montes e outeiros, que ao contrário dos vales, são terrenos elevados que aparecerem no sentido de pessoas exaltadas que se apropriam de algo pela força e manipulação. Trata-se da altivez de coração, evidenciada no excesso de vaidades e na arrogância, andar altivo e independente por causa da pseudo superioridade, intransigência e intocabilidade papal. Porém, como vemos em 1 Samuel 15:17, toda síndrome de grandeza esconde homens que se vêem pequenos aos seus próprios olhos. Essa disposição quando não nivelada legaliza conflitos e divisões (Tiago 4:1-10), autenticando a marca do homem caído e não regenerado (Provérbios 3.5| 16.18| 21.4| 29.23).

Contra princípios não há argumentos, quando a soberba nos motiva o próprio Deus nos resiste (Tiago 4.6), quando a altivez nos eleva, o próprio Deus nos derruba (Obadias 3). Portanto, quero encorajar vocês que representam essa nova geração a se exporem a esse tratamento que a minha geração não aceitou, a esse nivelamento, no sentido de reduzir a um plano ou condição humilde ou até mesmo abaixo de outros, ter uma opinião modesta de si mesmo, destituído de toda arrogância. É impressionante a forma como essa figura se torna clara em seu significado, aplicado no sentido desse reposicionamento pessoal. Essa nova geração encontrará alto nível de exaltação em Deus a partir do mais profundo e intimo nível de humilhação sob a poderosa mão de Deus (1 Pedro 5:5).

Para fecharmos essa idéia, precisamos lembrar que o orgulho pode nos lançar para a inferioridade ou para a superioridade (Vales ou Montes), e em ambos os casos se faz necessário um nivelamento para que possamos viver de forma humilde sujeitando-nos em amor uns aos outros a fim de sermos um, para que o mundo olhe para nós e creia naquele que foi enviado (João 17.21). Esse nivelamento reposicionará uma nova geração de líderes servidores, que não estarão mais sobre pessoas de maneira opressora, mas exercerão um novo nível de autoridade e influência entre as pessoas que alcançarão uma nova perspectiva discipular (Lucas 22.25-27).

DIRECIONAMENTO PESSOAL E CORPORATIVO
Após o processo de reposicionamento vemos a necessidade de um redirecionamento. O texto chama isso de caminhos tortuosos retificados, do curso da vida que se dá pelo modo de pensar, sentir, decidir. No hebraico “tortuoso” significa enganoso, aquele que ataca traiçoeiramente ou ainda pega pelo calcanhar, enfatizando muito a questão da deslealdade e falsidade moral, que podem sinalizar brechas em nossa estrutura, mostrando a necessidade sermos “Retificados” justamente no sentido de alinhar um traçado de modo a parecer reto, algo consertado e corrigido. Esse direcionamento se dá pelo endireitamento de entendimento, essa geração deve aprender a se sentir amada quando é corrigida, porque a geração que aceita ser a voz daquele que clama, tem como parte da sua missão converter pessoas da desobediência para a prudência dos justos a posição correta.

Estamos diante do desafio de ver um novo caminho sendo aberto diante de uma geração que não vai apenas orar “Pai Nosso venha o tenho Reino”, mas buscará antes de tudo e acima de tudo seu Reino e a sua justiça (Mateus 6.33). O direcionamento para essa geração tem a ver com ter todo o cuidado com o fermento, alinhar seus caminhos com a verdade. Não mais interpretar e aplicar as verdades que ouve de acordo com as suas necessidades pessoais, criando expectativas sob o que desejam e não sobre o que realmente deve ser feito (Jeremias 9.36).

Por isso, sejamos retificados no sentido de alcançarmos liberdade de entendimento pela compreensão da verdade (João 8.32). Dessa forma veremos os caminhos escabrosos sendo aplanados, todo curso deformado e perverso, injusto ou rebelde, representado nos obstáculos que se encontram na via que leva ao cumprimento dos propósitos do Pai se tornarem planos diante de vocês. Os Impedimentos que parecem tornar essa jornada intransitável e difícil serão aplanados dentro de vocês e diante de vocês para que a Glória do Senhor se manifeste. Isso não se dará por força nem por violência mas pelo Espírito de Deus, Ele fará de cada impossibilidade um caminho de possibilidades e oportunidades.

Está escrito que toda a carne verá a salvação de Deus,“Então a Glória do Senhor há de revelar-se e toda a carne, de uma só vez, o verá, pois a boca do Senhor afirmou” (Bíblia de Jerusalém). O que se conclui é que a partir dessa restauração profética toda “carne”, no sentido de todos os homens poderão contemplar com seus olhos, reconhecerão a salvação de Deus na vida de vocês, uma realidade visível em seus caminhos. Todas as nações testemunharão a salvação de Deus.

Lembrem-se de Salmo 24: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do SENHOR a bênção e a justiça do Deus da sua salvação. Tal é a geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus de Jacó. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória”. Estamos falando de uma geração que buscará por algo permanente, a geração de Jacó, o terceiro da era patriarcal, que fala de estabelecimento. Essa geração representa as portas que abrirão a terra para o Rei. Sejam essas portas, levantem suas cabeças e vejam o Senhor poderoso pronto para reinar sobre a terra.

Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém,ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus! (Isaias 40.9)


Anderson Bomfim

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domingo, 17 de julho de 2011

Companheiros

Posted by Angelo Bazzo on 17:17 | No comments




Theodore Austin-Sparks

(transcrito de uma mensagem de 1958)

Hebreus 3:1: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus”

Eu desejo enfatizar aquela expressão: "que participais" – da vocação celestial. Este é, para o momento, o propósito desta breve meditação, seu ponto focal. Mas, como se vê, decorre de uma continuação sugerida pelas primeiras palavras da sentença: "Por isso". É matéria de comum conhecimento que esta carta aos hebreus é cheia de comparações e contrastes. Há vários deles. Neste ponto, enfoca-se duas casas e duas pessoas responsáveis por e pertencentes a estas duas casas. Duas casas, como se percebe nas palavras imediatamente seguintes: de um lado, em primeiro lugar, a de Moisés em que ele era fiel como um servo; de outro lado, a casa de Jesus na qual Ele é Filho e sobre a qual Ele é cabeça.

A palavra "casa", é claro, é mais literalmente uma “economia" ou “ordem” de Deus nesta dispensação. Assim, de um lado há a casa terrena; do outro, a celestial em contraste. De um lado a temporal, do outro a espiritual. De um lado, como diz: "a que veio por meio de anjos"; do outro, a que veio pelo Filho de Deus. A carta inteira tem este objetivo: a superioridade, a grandeza da última sobre a primeira.

Estas palavras com as quais o capítulo inicia nos dizem ou indicam algo quanto à constituição desta casa celestial, espiritual e tão mais superior. Faz isto usando as palavras: "Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial". Santos irmãos: são eles que constituem esta casa. A casa santa, portanto, é composta daqueles que foram separados de um sistema, domínio e natureza para Deus; para uma outra ordem. Separados do mundo, do pecado, da morte; este é o sentido da palavra "santos" - separados.

Irmãos - santos irmãos. Bonito título para a casa de Deus! A família dos santos, dos separados. Esta é a natureza superior DESTA casa. Gostaria de permanecer nisto pois há muito dito sobre isto antes, sobre Cristo cantando no meio de Seus irmãos e não se envergonhando em chamá-los de irmãos, dizendo: "Eu e os filhos que Deus me deu" e assim por diante, tudo conduzindo a isto: "santos irmãos". A casa celestial, espiritual, é uma casa de irmãos e irmãs santificados. É uma FAMÍLIA SANTA.
Mas então chegamos ao ponto especial para este momento, a designação particular daqueles que são desta casa. "Por isso, santos irmãos, que participais..." - uma tradução infeliz. No original a expressão “que participais” é "companheiros" (NT: ou “parceiros”). Companheiros - a mesma palavra ocorre em Lucas 5:7 sobre os discípulos e os peixes: "fizeram sinais aos companheiros". Esta é exatamente a mesma palavra aqui. Por que a mudaram para "que participais" em vez de dizer "Por isso, santos irmãos, companheiros na vocação celestial"? Há muitas designações na Palavra de Deus a respeito dos servos do Senhor. Estamos familiarizados com escravos de Jesus Cristo, ministros de Cristo, mordomos do mistério, cooperadores; e assim podemos ir adiante - um grande número de títulos e concepções dos servos do Senhor na casa do Senhor. Mas aqui está uma outra designação. E se pudermos capturar seu peculiar e particular sentido, veremos que ela vai um pouco além que muitas das outras... Praticamente todos estes outros títulos trazem a idéia de responsabilidade delegada. Um servo, por exemplo, é encarregado em seu serviço com responsabilidade. A um mordomo lhe são confiados recursos, é algo delegado a ele. E assim todos os outros títulos têm esta idéia embutida neles. Mas aqui está algo que vai além - COMPANHEIROS! Companheiros na vocação celestial... trazidos ao companheirismo com Cristo e uns com os outros a respeito desta casa. Esta casa é um companheirismo, uma parceria.

Estou bem certo, caros amigos, que vocês percebem quase todo dia a diferença entre um empregado e um parceiro. Todos percebemos isto, pois salta aos olhos em todo lugar. Estive numa casa durante esta semana, enquanto este evento transcorria. Os empregados estavam trabalhando. Eles não relacionam o ir embora após o trabalho e o deixar TODAS as luzes acesas. Eu vi um jovem pondo seu casaco para sair, deixando uma grande lâmpada acesa. Eu lhe disse: "Aonde você vai?" "Pra casa jantar". "Por que deixa a luz acesa?" "Oh, eu nunca pensei sobre isto!". Veja, ser "empregado" é uma coisa – eu é que senti a ofensa, pois partilharei as contas a pagar e tudo o mais. Se tivesse sido um companheiro - um parceiro, um co-proprietário - ele teria sido muito, muito cuidadoso sobre a casa, sobre toda sorte de detalhes, porque como um companheiro ele está envolvido em todas as contas a pagar. Há toda esta diferença. Parece simples, mas há TODA esta diferença na casa de Deus entre empregados (servos, num sentido) e companheiros. E percebendo que o companheirismo de que se fala aqui é de um tipo familiar, a família está em companheirismo sobre a casa, a economia, a ordem; uma responsabilidade familiar de parceria - é isto que temos aqui. Uma responsabilidade FAMILIAR de parceria por esta casa.

Isto traz a casa para bem perto do coração, não? Para uma preocupação legítima, um cuidado real, um ciúme verdadeiro. Estamos envolvidos como companheiros! Veja, as perdas serão as nossas perdas, não são as perdas do patrão, do proprietário, de alguém para quem trabalhamos e que tem que arcar com isso; são NOSSAS perdas. Os ganhos são NOSSOS ganhos! Estamos tão envolvidos nos assuntos desta casa que o que a toca, nos toca. As perdas e os ganhos, tudo que tem a ver com ela é um assunto da nossa própria vida.
Uma responsabilidade conjunta porque, e é tremendo ouvir isto dito aqui, a casa de DEUS é a nossa casa - sim, é a casa de Deus e também é a nossa casa. De que casa somos? É dito que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo. Esta é a nossa casa, somos co-proprietários. Pertence a nós em um sentido espiritual, é parte de nós e somos co-participantes em todos os interesses desta casa.

Enfatizo esta palavra "companheiros". Isto é tudo que desejo dizer, pense nisto. Isto convém muito. Penso que vai até o coração de tudo, vai mesmo. É uma idéia linda. Não somos mais apenas empregados do Senhor - servos no sentido oficial ou profissional - nós somos companheiros.

Pense sobre os discípulos em parceria no lago. Tenho certeza de que o que afetava um bote, afetava todos os parceiros. O que afetava um parceiro afetava os outros. Era uma parceria e a perda de qualquer parte era uma perda para todos; o ganho de qualquer parte era o ganho de todos. E quando o bote estava quase afundando pela abundância da pesca, eles não guardaram para si, como sua bênção; eles sinalizaram aos parceiros e repartiram a bênção. Esta é a casa de Deus.

Possa Ele justamente aplicar a nós Seu próprio entendimento nisto: "santos irmãos, companheiros na vocação celestial".

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