terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vivendo dias de cumprimento

Posted by Angelo Bazzo on 06:29 | No comments

Meu amigo Anderson Bomfim tem escrito ótimos artigos,eu gostaria de compartilhar um deles.

UM RENOVO QUE TRAZ ESPERANÇA
Estamos vivendo dias de renovação, dias em que nossos olhos se voltam a uma nova geração de crianças, adolescentes e jovens atraídos ao cumprimento da palavra que foi declarada nos céus da Brasil e do mundo a aproximadamente dez anos atrás. Quem de nós não ouviu sobre a “geração profética”?  Muitas dessas crianças e adolescentes que estão a nossa volta ainda não ouviram. Não creio que seja o tempo de ecoar essa profecia mais uma vez, mas não tenho dúvidas da necessidade de lembrá-los do que foi falado a seu respeito em nossa geração, quando muitos deles estavam nascendo. Por isso, quero humildemente falar ao coração da minha geração e ao coração dessa próxima geração mesmo que provavelmente não tenham a oportunidade de ler esse artigo.

Observando a forma como essa nova geração está em busca do sentido da vida, quero dizer que não há nada mais desafiador do que viver para ser o cumprimento de uma perspectiva eterna e cumprir seu destino profético. Cristo caminhou sobre o valor de ser cumprimento de tudo o que foi falado a seu respeito pelos profetas. Mas o que é maior: A profecia ou seu cumprimento? Mateus 11:11 diz que “entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Esse menor do Reino representa o cumprimento da sua profecia, portanto, o cumprimento é maior do que a profecia. Esse entendimento traz sobre essa geração privilégio e responsabilidade.

Outro valor importante é que em momentos determinantes para o avanço da igreja, homens foram unidos pelo entendimento de viverem cumprimento profético. Em atos os discípulos perseveraram unânimes na busca pela espera do Espírito e se levantavam convictos que viviam o cumprimento das palavras profetizadas por Joel. Alguns anos depois, em novos dias de decisão, judeus e gentios permaneceram juntos porque entenderam viver o cumprimento da profecia de Amós. Entender ser cumprimento profético deve unir vocês, mobilizar-se e perseverar na busca dessa unanimidade de causa fará com que de fato se tornem esse cumprimento.

Vemos hoje em todos os lugares do mundo, crianças e adolescentes sendo atraídos a Deus nunca antes, muitos de vocês ainda não alcançam para onde e para o que estão sendo atraídos, mas percebem algo se movendo de forma diferente a sua volta. Vocês percebem ser parte de algo global, vocês representam uma geração conectada com o mundo. Creio estarmos diante da “Geração Profética”, e tão importante quanto se sentirem parte de algo, precisam entender o que significa essa palavra que carregam.

O DESAFIO DE UMA NOVA MENTALIDADE
Ouvir alguém dizer que o cumulo da estupidez é esperarmos novos resultados fazendo as coisas sempre da mesma forma, é tolice nos enchermos de expectativa por novidades sem renovação de mente, sem uma disposição rompedora e pioneira de abrir novos caminhos e explorar novas possibilidades para experimentarmos uma nova realidade. Vejo essa disposição se levantando em vocês, essa nova geração trará definição a respeito do testemunho do evangelho do Reino, representará um marco na história, por causa do testemunho que será o sinal da sua vinda (Mateus 24.14).

Todo Reino tem uma ordem, que significa o conjunto de leis e princípios de governo, e toda ordem desenvolve uma mentalidade, que é o conjunto de pensamentos que determinam comportamento e cultura. Cristo Veio como homem para trazer os valores do Reino Eterno para a realidade presente do homem, preparando-o para o reino vindouro. Cristo se manifestou para trazer o Reino de Deus e sua justiça para dentro de nós (Lucas 17.21), trouxe ordem restaurando princípios, modelando um novo homem, novo padrão de mente e comportamento a partir dos valores do Reino Eterno (Romanos 12.2).

No Éden, a palavra que andava pelo jardim faz três perguntas que ecoam até hoje: Adão onde está você? Quem te disse isso? O que foi que você fez? Com base nessas perguntas concluímos que o lugar em que estamos é resultado do que estamos fazendo com o que temos ouvido. Para que uma geração ocupe seu lugar deve prestar atenção na palavra que está carregando, porque isso determina onde estão e o que estarão fazendo, uma questão de identidade e finalidade. Prestem Atenção nisso.

Entendo que a minha geração está diante do desafio de cooperar com esse processo de modelar uma nova geração sem forma por ser inconformada, a partir dos valores eternos. Não podemos ceder a tentação de modelarmos a partir dos nossos valores e conceitos pré estabelecidos porque pecaremos contra Deus e esta geração, traremos mais uma vez o desvio do propósito, poderemos comprometer o cumprimento deles experimentarem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

CHAMADOS PARA UMA CONEXÃO TRIDIMENSIONAL
Lucas 1:16 diz: Ele Conduzirá muitos dos Filhos de Israel à conversão ao Senhor, seu Deus. Ele avançará na presença do Senhor, no mesmo espírito e poder de Elias, com o PROPÓSITO de fazer VOLTAR o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos (JUSTIÇA), deixando um povo preparado ao Senhor.  Esse texto fala a respeito de uma missão profética, do funcionamento e visão em três dimensões.

Após 400 anos de silencio e obscuridade, João Batista nasce com a missão de ser uma voz, desobstruir o caminho pelo entendimento do tempo em que estavam vivendo, preparar o cenário para o cumprimento messiânico. Creio que o primeiro desafio de vocês como nova geração é de buscar pelo discernimento do tempo, estar totalmente conectado ao cenário global, as movimentações e manifestações que sinalizam para o que está por vir. Estamos diante de uma geração desafiada a crescer no deserto, num tempo e lugar apropriados para buscar pela palavra que será proclamada com toda a força, todos os dias como se fosse o último dia de suas vidas.

Vemos esse deserto não como lugar de morte, mas lugar de desenvolvimento pessoal e corporativo, um lugar sem limites, onde os céus tocam a terra, lugar de ampliação da visão e confirmação do chamado. Temos que encorajar crianças e adolescentes a procurarem por esse ambiente espiritual, por esse lugar secreto que confirmará seu ministério público. Para João Batista foram vinte anos, para Paulo quatorze anos, não sei quanto tempo essa geração precisará, mas sei que quanto mais cedo vocês entenderem isso, mais rápido as coisas podem começar a acontecer.

Assim como o profeta Samuel encontra Davi, uma das mais relevantes figuras messiânicas das escrituras, assim como Daniel encontra nas profecias o entendimento dos tempos e mobiliza intercessão que desperta todo um cenário em Esdras, seguido de uma série de doze profetas menores que restauram o templo e os muros de Jerusalém como a sinal de uma segunda casa gloriosa que haveria de se levantar, assim como João Batista é a voz profética que anuncia antecipadamente a primeira vinda de Cristo como o cordeiro que tira o pecado do mundo, vivemos no dia que se chama hoje, a expectativa da segunda vinda de Cristo, que será precedida por essa mesma voz, esse mesmo funcionamento.

A grande questão é que isso não se dará mais por meio de uma personalidade profética porque agora Cristo tem um corpo e age de forma corporativa, visualizamos um João Batista corporativo, uma compania profética, crianças e adolescentes sendo desenvolvidos para levantarem sua voz no deserto, em uma realidade ampliada e sem limites, com objetivo de voltar novamente o coração do povo a Deus, conectar homens com seu tempo e propósito. Primeiramente uma conexão vertical.

A segunda dimensão de conexão é horizontal. Parte desse desafio profético e missão de preparar o caminho tem a ver com voltar o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, uma conexão geracional. Uma vez que todos estejam com seus corações em Deus, nele gerações diferentes se encontram com o mesmo propósito. Estamos diante de uma geração desafiada a conectar pessoas em todos os lugares, a geração das redes sociais tem a oportunidade de romper com as vaidades pessoais que separaram a minha geração.

Trata-se de um princípio mais sério do que imaginamos, porque sem essa conexão a terra é ferida com maldição, a reprovação divina é manifesta com juízo, somos resistidos e nossas ações são impedidas de darem certo. A depressão ministerial, vazio interior, tristeza, frieza, desanimo, desapontamento e frustração se tornam os são sintomas das nossas ações autônomas. Jesus deixa claro que um reino dividido não se estabelece e se torna um lugar seco, solitário, sem recursos e vida espiritual.  Não podemos deixar essa nova geração entrar nesse tipo de lugar desértico.

A filosofia ministerial de cada um por si e Deus por todos é satânica, porque sua influência na terra se dá por meio desse princípio, dominando sobre “reinos”, Deus tem um único Reino, o compromisso de Cristo é com seu único corpo e se move corporativamente por meio de um só Espírito, levantando uma só bandeira sobre nós que é o “amor”. Enquanto cada insiste em tentar provar algo individualmente, provamos todos juntos que não conseguimos fazer nada sozinhos.

Esta nova geração tem o desafio que romper com a maldição das guerras que existem entre nós por causa das paixões escondidas dentro de nós (Tiago 4.1), para que Deus volte a ordenar a sua benção sobre a terra.  O salmista confirma essa verdade dizendo que onde os irmãos vivem em união, há o derramar do Espírito e Deus ordena benção, que significa poder e autoridade para sermos bem sucedidos em tudo o que fomos chamados para realizar (Salmo133). A medida que essa geração entender que pode se mover de forma corporativa, além das paredes e da centralização cultica, novos territórios serão abençoados, cumpriremos a base do propósito eterno, o testemunho da manifestação dos filhos será levantado em todos os lugares.

Portanto, essa conexão tridimensional tem a ver com o desafio de conectar pessoas com Deus, seu tempo e propósito, conectar gerações, ligar pessoas a pessoas, ajustar os membros por meio de juntas e ligamentos para uma justa cooperação de cada parte, mobilizar para uma ação coletiva em favor de uma causa comum. Isso fará com que exista uma conexão territorial, pessoas assumam responsabilidades e andem com autoridade sobre cidades e regiões. O resultado dessa missão será reposicionar desobedientes a sabedoria dos Justos (cada um na sua posição correta) e habilitar um povo preparado para o Senhor, o caminho estará pronto para ele.

O DESAFIO DE PREPARAR UM CAMINHO PARA ELE EM NÓS
Lucas 3.3-6 Diz: “Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados; e toda carne verá a salvação de Deus”.

O termo “Preparai” aparece no sentido de desobstruir o caminho pelo entendimento, fazer com que o povo volte seus corações a Deus e estejam prontos para ele, preparar o ambiente propício para receber a Cristo. Termo também originário do costume oriental de enviar oficiais antes dos reis em suas viagens para nivelar as estradas e torná-las transitáveis. Assim como João desobstruiu o caminho, trouxe esclarecimento tornando-se o sinal da sua vinda, essa geração está diante do desafio de fazer todas as preparações necessárias para que “Cristo venha”.

Como preparar um caminho para Ele na terra? Primeiramente, endireitando nossas veredas, alinhando nossos caminhos com seus altos caminhos. O termo “veredas” significa caminhos no sentido de procedimento ou modo de vida, conduta e procedimento que se dá através da nossa maneira de pensar, sentir e decidir. Segundo Isaias 40.3, devemos aplanar “no deserto” uma vereda ou caminho a nosso Deus. Segundo a versão Reina Valera, nivelar uma calçada no deserto a nosso Deus.  Como falamos no início, trata-se de um ambiente amplo, desprovido de edificações humanas e favorável para que nova mentalidade seja renovada. O termo “Endireitar” aparece no sentido de agir corretamente, instituir algo como cumprimento de uma promessa. Ser correto, direito e direto, ver corretamente e guiar em linha reta. Para que possamos preparar um caminho para Ele, devemos alinhar nossos caminhos com o Dele, ir para um lugar sem caminhos, descalçar nosso pés para que vejamos se abrir um novo caminho onde não existia nenhum.

NIVELAMENTO PESSOAL E CORPORATIVO
Esse “preparar o caminho” traz uma proposta de “Nivelamento” no sentido de reparar irregularidades e colocar todos sobre o mesmo nível em capacidade de funcionamento. Primeiramente todo vale será aterrado, esse termo “vale” significa um lugar cercado precipícios. Em uma aplicação mais prática representaria algo que foi rompido quebrado ou humilhado, podendo relacionar-se ainda ao irromper de pessoas mudas começando a falar. O interessante é que a palavra hebraica para depressão está relacionada a raiz de uma das palavras para orgulho, a partir dessa relação entendemos que estamos diante do desafio de nivelar toda inferioridade estabelecida sobre bases de orgulho e compensação da alma (Hebreus 12.22 e Efésios 1.3-5). Uma geração afetada pela desonra da rejeição pode buscar preservar-se em estruturas de orgulho travestido de falsa humildade. Sem esse nivelamento, mais uma vez, uma geração buscará construir seus ministérios sobre a areia movediça da amargura, falarão verdades movidos pelo coração afetado e colocarão veneno na panela.

Esse nivelamento se dará pelo “Aterrar”, no sentido de suprir a fim de se estar plenamente abastecido, de forma que nada faltará para completar em cada particular, dessa forma levarão o que deve ser realizado até o fim, cumprirão as profecias porque a vontade de Deus será obedecida como deve ser. Essa geração deve ser suprida em tudo o que lhe foi privado, para que seus corações sejam guardados de toda motivação corrompida pela necessidade de aceitação pessoal, trabalhando em nome do Reino de Deus para se auto-afirmarem como homens de valor. É necessário que esse quadro seja mudado, é necessário que crianças, adolescentes e jovens vejam seus vales interiores sendo aterrados e nivelados para que somente Cristo seja visto, e Deus seja glorificado através de suas vidas.

Ainda dentro dessa proposta de nivelamento, encontramos os montes e outeiros, que ao contrário dos vales, são terrenos elevados que aparecerem no sentido de pessoas exaltadas que se apropriam de algo pela força e manipulação. Trata-se da altivez de coração, evidenciada no excesso de vaidades e na arrogância, andar altivo e independente por causa da pseudo superioridade, intransigência e intocabilidade papal. Porém, como vemos em 1 Samuel 15:17, toda síndrome de grandeza esconde homens que se vêem pequenos aos seus próprios olhos. Essa disposição quando não nivelada legaliza conflitos e divisões (Tiago 4:1-10), autenticando a marca do homem caído e não regenerado (Provérbios 3.5| 16.18| 21.4| 29.23).

Contra princípios não há argumentos, quando a soberba nos motiva o próprio Deus nos resiste (Tiago 4.6), quando a altivez nos eleva, o próprio Deus nos derruba (Obadias 3). Portanto, quero encorajar vocês que representam essa nova geração a se exporem a esse tratamento que a minha geração não aceitou, a esse nivelamento, no sentido de reduzir a um plano ou condição humilde ou até mesmo abaixo de outros, ter uma opinião modesta de si mesmo, destituído de toda arrogância. É impressionante a forma como essa figura se torna clara em seu significado, aplicado no sentido desse reposicionamento pessoal. Essa nova geração encontrará alto nível de exaltação em Deus a partir do mais profundo e intimo nível de humilhação sob a poderosa mão de Deus (1 Pedro 5:5).

Para fecharmos essa idéia, precisamos lembrar que o orgulho pode nos lançar para a inferioridade ou para a superioridade (Vales ou Montes), e em ambos os casos se faz necessário um nivelamento para que possamos viver de forma humilde sujeitando-nos em amor uns aos outros a fim de sermos um, para que o mundo olhe para nós e creia naquele que foi enviado (João 17.21). Esse nivelamento reposicionará uma nova geração de líderes servidores, que não estarão mais sobre pessoas de maneira opressora, mas exercerão um novo nível de autoridade e influência entre as pessoas que alcançarão uma nova perspectiva discipular (Lucas 22.25-27).

DIRECIONAMENTO PESSOAL E CORPORATIVO
Após o processo de reposicionamento vemos a necessidade de um redirecionamento. O texto chama isso de caminhos tortuosos retificados, do curso da vida que se dá pelo modo de pensar, sentir, decidir. No hebraico “tortuoso” significa enganoso, aquele que ataca traiçoeiramente ou ainda pega pelo calcanhar, enfatizando muito a questão da deslealdade e falsidade moral, que podem sinalizar brechas em nossa estrutura, mostrando a necessidade sermos “Retificados” justamente no sentido de alinhar um traçado de modo a parecer reto, algo consertado e corrigido. Esse direcionamento se dá pelo endireitamento de entendimento, essa geração deve aprender a se sentir amada quando é corrigida, porque a geração que aceita ser a voz daquele que clama, tem como parte da sua missão converter pessoas da desobediência para a prudência dos justos a posição correta.

Estamos diante do desafio de ver um novo caminho sendo aberto diante de uma geração que não vai apenas orar “Pai Nosso venha o tenho Reino”, mas buscará antes de tudo e acima de tudo seu Reino e a sua justiça (Mateus 6.33). O direcionamento para essa geração tem a ver com ter todo o cuidado com o fermento, alinhar seus caminhos com a verdade. Não mais interpretar e aplicar as verdades que ouve de acordo com as suas necessidades pessoais, criando expectativas sob o que desejam e não sobre o que realmente deve ser feito (Jeremias 9.36).

Por isso, sejamos retificados no sentido de alcançarmos liberdade de entendimento pela compreensão da verdade (João 8.32). Dessa forma veremos os caminhos escabrosos sendo aplanados, todo curso deformado e perverso, injusto ou rebelde, representado nos obstáculos que se encontram na via que leva ao cumprimento dos propósitos do Pai se tornarem planos diante de vocês. Os Impedimentos que parecem tornar essa jornada intransitável e difícil serão aplanados dentro de vocês e diante de vocês para que a Glória do Senhor se manifeste. Isso não se dará por força nem por violência mas pelo Espírito de Deus, Ele fará de cada impossibilidade um caminho de possibilidades e oportunidades.

Está escrito que toda a carne verá a salvação de Deus,“Então a Glória do Senhor há de revelar-se e toda a carne, de uma só vez, o verá, pois a boca do Senhor afirmou” (Bíblia de Jerusalém). O que se conclui é que a partir dessa restauração profética toda “carne”, no sentido de todos os homens poderão contemplar com seus olhos, reconhecerão a salvação de Deus na vida de vocês, uma realidade visível em seus caminhos. Todas as nações testemunharão a salvação de Deus.

Lembrem-se de Salmo 24: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do SENHOR a bênção e a justiça do Deus da sua salvação. Tal é a geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus de Jacó. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória”. Estamos falando de uma geração que buscará por algo permanente, a geração de Jacó, o terceiro da era patriarcal, que fala de estabelecimento. Essa geração representa as portas que abrirão a terra para o Rei. Sejam essas portas, levantem suas cabeças e vejam o Senhor poderoso pronto para reinar sobre a terra.

Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém,ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus! (Isaias 40.9)


Anderson Bomfim

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