Os fatos de nossa depravação, e a graça revelada no fato da cruz, devem nos conduzir ao arrependimento.
Em atos 3.19 Pedro diz “arrependei-vos, pois”, a palavra “pois” está mostrando que o arrependimento está em conexão com aquilo que foi dito antes: ”Cristo havia de padecer”.
Por causa disso, por causa da morte de Cristo é que o apostolo faz o chamado para o arrependimento, por mais que isso para muitos pareça óbvio, na pratica a o “óbvio” não tem sido visto. Pregamos a cruz como o amor de Deus, e falamos do arrependimento como algo que deve ser resultado apenas da revelação do juízo de Deus. Não conseguimos ver como o amor deve levar ao uma reação de arrependimento, tão poucos têm visto a cruz como um juízo.
“Considerem a bondade e a severidade de Deus”Rm11.22 “Ou desprezas tua as riquezas de sua bondade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” Rm 2. 4.
Na cruz vemos como Deus é bom e severo ao mesmo tempo, nela vemos que Deus é bom, pois desejou salvar-nos enviando seu filho, ao mesmo tempo vemos a severidade a qual ele trata nosso problema,pois não foi possível que o cálice da cruz passasse,foi necessário que todas as coisas que estavam escritas sobre o sofrimento da cruz ocorressem.
Sua severidade na cruz nos leva a temer seu castigo, sua bondade na cruz nos leva a aproximar do crucificado,essa aproximação é o arrependimento “lógico” que Pedro viu quando pregou,arrependei-vos, pois.
Eu sou mal + Deus é severo a ponto de sofrer auto prejuízo na cruz + Deus me ama e convida a aproximar, pois foi crucificado =arrependimento.
O que é arrependimento?
Ez 6.8-10/ Ez 16.60-63 / Ez 20.41-44 / Ez 36.31,32 / Jr 31.18-20 / Is 6.1-5 / Is64.6 / Jó 42.6 / Zc 12.10,11 / Lc 18.13 / Rm 6.21 / 2 Co 7.10,11.
Mudança total do conceito que temos sobre nós mesmos.
Trauma incontrolável e permanente do pecado.
Nojo de si mesmo.
Horror diante da revelação da nossa verdadeira situação.
Tristeza segundo Deus.
Revelação do que nós fizemos contra Deus.
Revelação da enormidade de nossa culpa diante de Deus.
Força motivadora para correr a Deus por meio do sacrifício de Jesus.
Maior pavor de continuar no pecado do que vontade de preservar nossa imagem diante dos outros.
Gratidão infinita pela dádiva do perdão e da salvação imerecidas.
Admiração e assombro diante do tamanho do amor de Deus que poderia incluir pessoas tão vis como nós!
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Filed Under: Evangelho Profético
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