quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Arreio do Senhor ( Bill Briton )

Posted by Angelo Bazzo on 08:27 | No comments

Há uma operação tremenda do Espírito do Senhor hoje para trazer Seus filhos para dentro do confinamento da Sua perfeita vontade. Hoje é o dia da “Sua Preparação”. Dia em que Ele está preparando o canal pelo qual Ele vai derramar a Sua Glória para o mundo ver. Este canal é o Seu Corpo aqui na terra, a companhia gloriosa de pessoas que estão sendo transformada na imagem do Filho de Deus através de muitas tribulações e provas difíceis. Este é o Seu machado de batalha com o qual Ele dominará reinos e vencerá todos os seus inimigos. Este é “o valente e poderoso” a quem Ele dará a responsabilidade de julgar essa terra. Este é o Seu “Vencedor” Seu “Grande Exército” o qual trará as nações à submissão. Suas armas não são carnais e nem naturais, mas são poderosas através de Deus para derrubar fortalezas. Estas pessoas são descritas como “fortes e farão grandes coisas”.
Mas antes que Deus possa dar esse ministério grandioso e tremendo em suas mãos, vocês precisam se submeter à disciplina do Senhor, deixando que Ele seja o “Senhor” de suas vidas por completo. Há um bom tempo temos tratado com pecados visíveis, mas agora Deus esta tratando com a rebelião que está dentro das nossas próprias vontades. Há alguns bons crentes que não estão sendo tratados desta maneira porque não fazem parte das primícias de Deus…mas há hoje, um tratar muito real envolvendo aqueles que são chamados para o glorioso serviço de Deus. Isto é muito real. É o trabalho de um fogo que refina. Para aqueles que estão passando por ele, alguns dos aspectos são terríveis, porém necessários e o resultado então é glorioso quando somos colocados debaixo da submissão absoluta e completa da vontade do nosso Senhor.
Considere em forma de narrativa o “arreio” da nossa vontade…

Vi a carruagem do Rei

Numa estrada de terra no meio de uma pastagem grande estava uma bela carruagem banhada em ouro e com esculturas lindas. Estava sendo levada por seis cavalos musculosos, dois na frente, dois no meio e dois na traseira. Mas não estavam mexendo, não estavam puxando a carruagem, e eu não sabia porque. Foi quando vi o dono deles debaixo da carruagem na terra, com as costas bem atrás dos pés dos últimos cavalos. Pensei: Puxa ele está numa posição perigosa porque se um daqueles cavalos desse um coice ou um passo para trás, poderia matá-lo. E se decidissem ir para frente ou se espantassem, a carruagem passaria por cima dele. Mas ele não parecia ter medo porque sabia que esses cavalos eram disciplinados e não iriam mexer até que ele desse a ordem. Os cavalos não estavam batendo pé, nem estavam impacientes, e mesmo que tinham sinos nos pés, não faziam um “tim”. Os enfeites da cabeça nem estavam se mexendo. Estavam simplesmente quietos, aguardando a voz do Mestre.

Havia Dois Potros em Campo Aberto

Enquanto observava os cavalo arreados, notei dois potros vindo do campo aberto e se aproximando da carruagem. Pareciam falar aos cavalos:
—Venham brincar conosco; temos muitos jogos gostosos, venha apostar uma corrida com a gente, e nos pega.
E com isso correram de volta para o campo aberto com rabos erguidos. Mas quando olharam para trás para supressa deles, os cavalos nem tinham se mexido. Os potrinhos não conheciam nada sobre arreios então não podiam entender porque os cavalos não queriam brincar. Então chamaram de volta.
Porque não querem correr com a gente? Estão cansados? Estão fracos? Não tem força para correr? Vocês são sérios demais, precisam de mais alegria em suas vidas.
Mas os cavalos não falavam uma palavra, não batiam os pés e nem mexiam as cabeças. Porém ficavam atentos e quietos, calmos esperando a voz do Mestre.
De novo os cavalinhos os chamaram.
Porque ficam no sol quente? Vem cá para a sombra dessa árvore. Veja como essa grama é gostosa. Vocês devem estar com fome e com sede, venha, comam e bebam água das nossas correntes refrescantes.
Porém os cavalos não respondiam nem com um olhar, mas ficavam quietos, esperando a ordem de ir avante com o Rei.

Potros dentro do Curral do Mestre

Então a cena mudou e vi cordas caírem sobre os pescoços dos cavalinhos que foram levados para o curral do Mestre para treinamento e disciplina. Como ficaram tristes quando forem lhes tirado as pastagens verdes e os colocaram para dentro do confinamento no curral com sua terra seca e a cerca alta. Os potros correram de um lado para o outro buscando uma saída, mas descobriram que estavam presos dentro desse lugar de treinamento. E então o Treinador começou a trabalhar com ele usando o Seu chicote e Sua rédea. Era o fim para eles que, em toda sua vida, foram acostumados com a liberdade! Não podiam entender a razão deste tormento e disciplina terrível. Que grande crime tinham feito para merecer isto?! Pouco sabiam sobre a responsabilidade que os aguardavam depois de se submeterem à disciplina e a obedecer perfeitamente o Mestre completando o treinamento. Só sabiam que esse processo era a coisa mais horrível que já tinham passado.

Submissão e Rebelião

Um dos potros rebelou-se debaixo do treinamento e falou:
—Isto não é para mim. Quero a minha liberdade, a pastagem verde, as correntes de águas frescas. Não vou ficar nesse lugar cheio de limites, esse treinamento é horrível.
Então achou uma brechinha, pulou a cerca e correu alegremente de volta para as pastagens verdes. Fique atônito que o Mestre deixou ele ir e não foi atrás, mas dedicou o Seu tempo para o que ficou. Esse cavalinho, apesar de ter a mesma oportunidade de escapar, decidiu submeter à vontade do Mestre e aprender os Seus caminhos. E o treinamento ficou mais difícil do que nunca, porém ele aprendia mais e mais como obedecer até menor desejo do Mestre e atender à voz das mais quietas. Percebi que se não houvesse treinamento ou provas também não haveria submissão ou rebelião por nenhum dos potros. No campo não tinha essa opção de ser rebelde ou de ser submisso; eram sem pecado na sua inocência. Mas quando foram colocados em lugar de treinamento, prova e disciplina, veio à tona que estava escondido nos corações deles: a obediência de um e a rebelião do outro. E mesmo que pareça mais seguro não vir ao lugar de prova e disciplina pelo risco de ser achado rebelde, percebi que sem isso não poderia ter o compartilhar da Sua Glória, nem o relacionamento de Pai para filho.

Dentro do Arreio

Finalmente o tempo de treinamento se completou. Será que agora haverá de ser recompensado com a “liberdade” de voltar para os campos? Ah não! Mais confinamento. O arreio seria colocado sobre seus ombros. Agora não tinha mais nem liberdade de virar de um lado para o outro no curral, porque no arreio só podia se mexer quando o Mestre falasse. E até o Mestre falar…ele ficava quieto.
A cena mudou. Vi o outro potro num monte, mastigando um pouco de grama. Estava passando pelos campos a carruagem do Rei, dirigida por seis cavalos. O cavalinho ficou maravilhado ao ver que na frente, à direita, vinha o seu irmão, agora forte, e maduro por causa do bom milho do estábulo do Rei. Também viu no seu irmão o ouro que brilhava, os enfeites sobre a sua cabeça, os sinos tinindo nos seus pés…e entrou inveja no seu coração. Falou consigo mesmo:
—Porque meu irmão é honrado assim, e eu negligenciado? Ele nunca colocou sinos nos meus pés, nem enfeites na minha cabeça. O Mestre nunca me deu a responsabilidade de levar a Sua carruagem e nem usar o arreio dourado. Porque escolheram o meu irmão e não a mim?
E pelo Espírito a resposta veio a mim enquanto via esta cena. Porque um se submeteu à vontade e disciplina do Mestre, e o outro se rebelou,—por esta razão um foi escolhido e o outro colocado de lado.

Uma Seca na Terra

E então vi uma grande seca apoderar-se da terra; a grama morreu e tudo ficou marrom. As águas não corriam mais deixando só pequenas poças de água suja aqui e ali. Vi o pequeno potro (me abismei ao ver que parecia nunca crescer ou ficar maduro) enquanto corria de lá par cá, pelos campos, procurando correntes de água fresca e pastos verdes e não achava. Corria rodando em círculos, procurando se parar algo para saciar o seu espírito faminto. Mas havia fome na terra, e as águas frescas e os pastos de ontem já não existiam mais. Um dia o potrinho parou num monte, com as pernas enfraquecidas e sem forças ficou pensando aonde procurar comida e como achar força para ir. Parecia que não existia mais esperança, porque toda a força gasta em achar comida e água só servia para cansar mais e gastar o pouco de força que ainda tinha. De repente ele viu no caminho a carruagem do Rei sendo levada por seis cavalos grandes. E viu o seu irmão, gordo, forte, musculoso, belo, e com o pelo brilhante de tanto cuidado. O seu coração admirou-se, e perplexo gritou:
Meu irmão, onde você acha comida para se manter tão forte e gordo nesses dias de fome? Tenho corrido para todo canto na minha liberdade em busca de comida e não acho. Onde naquela confinamento horrível, você tem achado comida durante a seca? Por favor, me diga.
E então a resposta veio de uma voz cheia de vitória e louvor:
Na casa de Meu Mestre, há um lugar secreto do confinamento e limitações dos Seus estábulos, onde Ele me alimenta da Sua própria mão, suas provisões nunca faltam e as suas correntes de água nunca secam.
E com isso o Senhor me deixou conhecer que no tempo de seca espiritual, aqueles que tem perdido as suas próprias vontades, e têm se colocado sob o confinamento da Vontade Perfeita de Deus são saciados com comida do Céu que nunca falta, e com as correntes refrescantes da revelação do Seu Espírito.

Abundância no Tempo da Seca

Por que quando a seca vem para a terra, Ele alimenta da Sua própria mão aqueles que estão submissos a Sua vontade perfeita e habitam no esconderijo do Altíssimo. Quando terror pairar sobre a terra, aqueles que tem no Seu arreio não têm medo, porque sentem o Seu freio e a Sua rédea e conhecem o dirigir do Seu Espírito. Quando outros estão fracos e cheios de medo, tem aqueles que são poderosos em Sua Força, e não faltará nada de bom. Na hora que as tradições do sistema religioso se manifestam sendo falsas e as suas correntes secam, Seus escolhidos falam a Palavra verdadeira do Senhor!
As cercas que mantinham os potros dentro de suas próprias pastagens não significam nada para os cavalos no arreio do Rei, por que as portas se abrem para eles e agora vão com a carruagem do Rei para lugares estranhos e maravilhosos. Eles não param para comer as ervas daninhas venenosas de pecado, porque somente comem no estábulo do Rei. Eles marcham em cima destes campos enquanto vão fazer os negócios do Rei. E então, para aqueles que estão colocados sob a submissão total da Sua vontade, não existe mais lei porque se movimentam dentro da graça de Deus, dirigidos somente pelo Seu Espírito onde todas as coisas são legítimas, mas nem todas as coisas são convenientes. É um lugar perigoso para os indisciplinados e muitos têm perecido no pecado quando pulam a cerca sem o Seu arreio e a Sua rédea. Alguns se acharam completamente submissos e de baixo de Seu arreio, para depois aprenderem no caminhar de suas vidas, que ainda habitava dentro deles uma rebelião de vontade própria. Vamos esperar diante dele até que Ele coloque em cada um de nós a Sua corda e nos leve para o Seu lugar de Treinamento. Vamos aprender o tratamento de Deus e o mover do Seu Espírito até sentirmos o seu arreio ser colocado em nós e ouvirmos a Sua voz nos guiando. E então haverá segurança nas armadilhas do pecado e habitaremos na Sua Casa para sempre.
Embora a disciplina pareça dolorosa por um tempo e difícil de agüentar, o resultado glorioso de um relacionamento de Pai e filho será merecedor e a glória que vem a seguir excede muito mais o sofrimento que enfrentamos. E mesmo que alguns perdem as suas vidas no treinamento, ainda compartilharão juntos na glória dos Seus internos propósitos. Então não se desanime santos de Deus, por que é o Senhor que traz você para o confinamento, e não o seu inimigo. É para o seu bem, e para a glória dele, então persevere em todas as dores com gratidão e louvor, pois Ele considerou você digno de compartilhar da Sua glória! Não temas o chicote na Sua Mão, pois não é para te punir, mas para te corrigir e te treinar para que você se submeta à Sua vontade e ser achado na Sua imagem naquele dia. Alegra-se na tribulação e glorie-se na cruz e nas limitações do seu arreio, porque Ele tem escolhido você. E Ele tem tomado para Si mesmo à responsabilidade de te deixar forte e bem alimentado; então descanse nele, e não confie na sua própria habilidade e seu próprio entendimento. A Sua Mão será sobre você o alimentara, a Sua glória te cobrirá e correrá através de você quando for enviado para encher a terra. Glória a Deus! Bendito seja o Senhor, Ele é maravilhoso! Deixe-o ser o Senhor da sua vida, e não reclame do que Ele trouxer. Regozije! Filhos de Deus, pois foram escolhidos por Sua graça para esse grandioso trabalho nessa última hora.

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