domingo, 17 de julho de 2011

Companheiros

Posted by Angelo Bazzo on 17:17 | No comments




Theodore Austin-Sparks

(transcrito de uma mensagem de 1958)

Hebreus 3:1: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus”

Eu desejo enfatizar aquela expressão: "que participais" – da vocação celestial. Este é, para o momento, o propósito desta breve meditação, seu ponto focal. Mas, como se vê, decorre de uma continuação sugerida pelas primeiras palavras da sentença: "Por isso". É matéria de comum conhecimento que esta carta aos hebreus é cheia de comparações e contrastes. Há vários deles. Neste ponto, enfoca-se duas casas e duas pessoas responsáveis por e pertencentes a estas duas casas. Duas casas, como se percebe nas palavras imediatamente seguintes: de um lado, em primeiro lugar, a de Moisés em que ele era fiel como um servo; de outro lado, a casa de Jesus na qual Ele é Filho e sobre a qual Ele é cabeça.

A palavra "casa", é claro, é mais literalmente uma “economia" ou “ordem” de Deus nesta dispensação. Assim, de um lado há a casa terrena; do outro, a celestial em contraste. De um lado a temporal, do outro a espiritual. De um lado, como diz: "a que veio por meio de anjos"; do outro, a que veio pelo Filho de Deus. A carta inteira tem este objetivo: a superioridade, a grandeza da última sobre a primeira.

Estas palavras com as quais o capítulo inicia nos dizem ou indicam algo quanto à constituição desta casa celestial, espiritual e tão mais superior. Faz isto usando as palavras: "Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial". Santos irmãos: são eles que constituem esta casa. A casa santa, portanto, é composta daqueles que foram separados de um sistema, domínio e natureza para Deus; para uma outra ordem. Separados do mundo, do pecado, da morte; este é o sentido da palavra "santos" - separados.

Irmãos - santos irmãos. Bonito título para a casa de Deus! A família dos santos, dos separados. Esta é a natureza superior DESTA casa. Gostaria de permanecer nisto pois há muito dito sobre isto antes, sobre Cristo cantando no meio de Seus irmãos e não se envergonhando em chamá-los de irmãos, dizendo: "Eu e os filhos que Deus me deu" e assim por diante, tudo conduzindo a isto: "santos irmãos". A casa celestial, espiritual, é uma casa de irmãos e irmãs santificados. É uma FAMÍLIA SANTA.
Mas então chegamos ao ponto especial para este momento, a designação particular daqueles que são desta casa. "Por isso, santos irmãos, que participais..." - uma tradução infeliz. No original a expressão “que participais” é "companheiros" (NT: ou “parceiros”). Companheiros - a mesma palavra ocorre em Lucas 5:7 sobre os discípulos e os peixes: "fizeram sinais aos companheiros". Esta é exatamente a mesma palavra aqui. Por que a mudaram para "que participais" em vez de dizer "Por isso, santos irmãos, companheiros na vocação celestial"? Há muitas designações na Palavra de Deus a respeito dos servos do Senhor. Estamos familiarizados com escravos de Jesus Cristo, ministros de Cristo, mordomos do mistério, cooperadores; e assim podemos ir adiante - um grande número de títulos e concepções dos servos do Senhor na casa do Senhor. Mas aqui está uma outra designação. E se pudermos capturar seu peculiar e particular sentido, veremos que ela vai um pouco além que muitas das outras... Praticamente todos estes outros títulos trazem a idéia de responsabilidade delegada. Um servo, por exemplo, é encarregado em seu serviço com responsabilidade. A um mordomo lhe são confiados recursos, é algo delegado a ele. E assim todos os outros títulos têm esta idéia embutida neles. Mas aqui está algo que vai além - COMPANHEIROS! Companheiros na vocação celestial... trazidos ao companheirismo com Cristo e uns com os outros a respeito desta casa. Esta casa é um companheirismo, uma parceria.

Estou bem certo, caros amigos, que vocês percebem quase todo dia a diferença entre um empregado e um parceiro. Todos percebemos isto, pois salta aos olhos em todo lugar. Estive numa casa durante esta semana, enquanto este evento transcorria. Os empregados estavam trabalhando. Eles não relacionam o ir embora após o trabalho e o deixar TODAS as luzes acesas. Eu vi um jovem pondo seu casaco para sair, deixando uma grande lâmpada acesa. Eu lhe disse: "Aonde você vai?" "Pra casa jantar". "Por que deixa a luz acesa?" "Oh, eu nunca pensei sobre isto!". Veja, ser "empregado" é uma coisa – eu é que senti a ofensa, pois partilharei as contas a pagar e tudo o mais. Se tivesse sido um companheiro - um parceiro, um co-proprietário - ele teria sido muito, muito cuidadoso sobre a casa, sobre toda sorte de detalhes, porque como um companheiro ele está envolvido em todas as contas a pagar. Há toda esta diferença. Parece simples, mas há TODA esta diferença na casa de Deus entre empregados (servos, num sentido) e companheiros. E percebendo que o companheirismo de que se fala aqui é de um tipo familiar, a família está em companheirismo sobre a casa, a economia, a ordem; uma responsabilidade familiar de parceria - é isto que temos aqui. Uma responsabilidade FAMILIAR de parceria por esta casa.

Isto traz a casa para bem perto do coração, não? Para uma preocupação legítima, um cuidado real, um ciúme verdadeiro. Estamos envolvidos como companheiros! Veja, as perdas serão as nossas perdas, não são as perdas do patrão, do proprietário, de alguém para quem trabalhamos e que tem que arcar com isso; são NOSSAS perdas. Os ganhos são NOSSOS ganhos! Estamos tão envolvidos nos assuntos desta casa que o que a toca, nos toca. As perdas e os ganhos, tudo que tem a ver com ela é um assunto da nossa própria vida.
Uma responsabilidade conjunta porque, e é tremendo ouvir isto dito aqui, a casa de DEUS é a nossa casa - sim, é a casa de Deus e também é a nossa casa. De que casa somos? É dito que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo. Esta é a nossa casa, somos co-proprietários. Pertence a nós em um sentido espiritual, é parte de nós e somos co-participantes em todos os interesses desta casa.

Enfatizo esta palavra "companheiros". Isto é tudo que desejo dizer, pense nisto. Isto convém muito. Penso que vai até o coração de tudo, vai mesmo. É uma idéia linda. Não somos mais apenas empregados do Senhor - servos no sentido oficial ou profissional - nós somos companheiros.

Pense sobre os discípulos em parceria no lago. Tenho certeza de que o que afetava um bote, afetava todos os parceiros. O que afetava um parceiro afetava os outros. Era uma parceria e a perda de qualquer parte era uma perda para todos; o ganho de qualquer parte era o ganho de todos. E quando o bote estava quase afundando pela abundância da pesca, eles não guardaram para si, como sua bênção; eles sinalizaram aos parceiros e repartiram a bênção. Esta é a casa de Deus.

Possa Ele justamente aplicar a nós Seu próprio entendimento nisto: "santos irmãos, companheiros na vocação celestial".

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mensageiros dos últimos dias (continuação)

Posted by Angelo Bazzo on 14:16 | No comments

2-    Não Religiosos: O próprio Deus estabeleceu a religião que ele deseja, ela se chama de judaísmo. Mas quando Jesus veio, ele trouxe a realidade que os rituais simbólicos do judaísmo significavam. E é exatamente essa a diferença entre religião e a proposta de Jesus, uma fala de símbolos e outra de realidade.

Um problema que enfrentamos hoje é que aqueles que deveriam  viver baseados na realidade do relacionamento com Deus (cristãos), acabaram por criar uma religião (cristianismo).

Se Deus vai levantar uma geração que possui uma mensagem para santificar sua Noiva (Ef 5.25-27), certamente o conteúdo será relacional e não religiosa. Deve ser uma mensagem que leva para a comunhão e afaste do ritualismo sem significado.

Para ser mensageiro, será preciso tornar-se a própria mensagem.

Por isso, podemos saber que certamente, os mensageiros dos últimos dias serão não religiosos. Serão pessoas que vivem na liberdade da comunhão da Trindade. Pessoas que tem, ao invés de atividades, a comunhão com Deus como seu chamado principal (1 Co 1.9).
continua...

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Arreio do Senhor ( Bill Briton )

Posted by Angelo Bazzo on 08:27 | No comments

Há uma operação tremenda do Espírito do Senhor hoje para trazer Seus filhos para dentro do confinamento da Sua perfeita vontade. Hoje é o dia da “Sua Preparação”. Dia em que Ele está preparando o canal pelo qual Ele vai derramar a Sua Glória para o mundo ver. Este canal é o Seu Corpo aqui na terra, a companhia gloriosa de pessoas que estão sendo transformada na imagem do Filho de Deus através de muitas tribulações e provas difíceis. Este é o Seu machado de batalha com o qual Ele dominará reinos e vencerá todos os seus inimigos. Este é “o valente e poderoso” a quem Ele dará a responsabilidade de julgar essa terra. Este é o Seu “Vencedor” Seu “Grande Exército” o qual trará as nações à submissão. Suas armas não são carnais e nem naturais, mas são poderosas através de Deus para derrubar fortalezas. Estas pessoas são descritas como “fortes e farão grandes coisas”.
Mas antes que Deus possa dar esse ministério grandioso e tremendo em suas mãos, vocês precisam se submeter à disciplina do Senhor, deixando que Ele seja o “Senhor” de suas vidas por completo. Há um bom tempo temos tratado com pecados visíveis, mas agora Deus esta tratando com a rebelião que está dentro das nossas próprias vontades. Há alguns bons crentes que não estão sendo tratados desta maneira porque não fazem parte das primícias de Deus…mas há hoje, um tratar muito real envolvendo aqueles que são chamados para o glorioso serviço de Deus. Isto é muito real. É o trabalho de um fogo que refina. Para aqueles que estão passando por ele, alguns dos aspectos são terríveis, porém necessários e o resultado então é glorioso quando somos colocados debaixo da submissão absoluta e completa da vontade do nosso Senhor.
Considere em forma de narrativa o “arreio” da nossa vontade…

Vi a carruagem do Rei

Numa estrada de terra no meio de uma pastagem grande estava uma bela carruagem banhada em ouro e com esculturas lindas. Estava sendo levada por seis cavalos musculosos, dois na frente, dois no meio e dois na traseira. Mas não estavam mexendo, não estavam puxando a carruagem, e eu não sabia porque. Foi quando vi o dono deles debaixo da carruagem na terra, com as costas bem atrás dos pés dos últimos cavalos. Pensei: Puxa ele está numa posição perigosa porque se um daqueles cavalos desse um coice ou um passo para trás, poderia matá-lo. E se decidissem ir para frente ou se espantassem, a carruagem passaria por cima dele. Mas ele não parecia ter medo porque sabia que esses cavalos eram disciplinados e não iriam mexer até que ele desse a ordem. Os cavalos não estavam batendo pé, nem estavam impacientes, e mesmo que tinham sinos nos pés, não faziam um “tim”. Os enfeites da cabeça nem estavam se mexendo. Estavam simplesmente quietos, aguardando a voz do Mestre.

Havia Dois Potros em Campo Aberto

Enquanto observava os cavalo arreados, notei dois potros vindo do campo aberto e se aproximando da carruagem. Pareciam falar aos cavalos:
—Venham brincar conosco; temos muitos jogos gostosos, venha apostar uma corrida com a gente, e nos pega.
E com isso correram de volta para o campo aberto com rabos erguidos. Mas quando olharam para trás para supressa deles, os cavalos nem tinham se mexido. Os potrinhos não conheciam nada sobre arreios então não podiam entender porque os cavalos não queriam brincar. Então chamaram de volta.
Porque não querem correr com a gente? Estão cansados? Estão fracos? Não tem força para correr? Vocês são sérios demais, precisam de mais alegria em suas vidas.
Mas os cavalos não falavam uma palavra, não batiam os pés e nem mexiam as cabeças. Porém ficavam atentos e quietos, calmos esperando a voz do Mestre.
De novo os cavalinhos os chamaram.
Porque ficam no sol quente? Vem cá para a sombra dessa árvore. Veja como essa grama é gostosa. Vocês devem estar com fome e com sede, venha, comam e bebam água das nossas correntes refrescantes.
Porém os cavalos não respondiam nem com um olhar, mas ficavam quietos, esperando a ordem de ir avante com o Rei.

Potros dentro do Curral do Mestre

Então a cena mudou e vi cordas caírem sobre os pescoços dos cavalinhos que foram levados para o curral do Mestre para treinamento e disciplina. Como ficaram tristes quando forem lhes tirado as pastagens verdes e os colocaram para dentro do confinamento no curral com sua terra seca e a cerca alta. Os potros correram de um lado para o outro buscando uma saída, mas descobriram que estavam presos dentro desse lugar de treinamento. E então o Treinador começou a trabalhar com ele usando o Seu chicote e Sua rédea. Era o fim para eles que, em toda sua vida, foram acostumados com a liberdade! Não podiam entender a razão deste tormento e disciplina terrível. Que grande crime tinham feito para merecer isto?! Pouco sabiam sobre a responsabilidade que os aguardavam depois de se submeterem à disciplina e a obedecer perfeitamente o Mestre completando o treinamento. Só sabiam que esse processo era a coisa mais horrível que já tinham passado.

Submissão e Rebelião

Um dos potros rebelou-se debaixo do treinamento e falou:
—Isto não é para mim. Quero a minha liberdade, a pastagem verde, as correntes de águas frescas. Não vou ficar nesse lugar cheio de limites, esse treinamento é horrível.
Então achou uma brechinha, pulou a cerca e correu alegremente de volta para as pastagens verdes. Fique atônito que o Mestre deixou ele ir e não foi atrás, mas dedicou o Seu tempo para o que ficou. Esse cavalinho, apesar de ter a mesma oportunidade de escapar, decidiu submeter à vontade do Mestre e aprender os Seus caminhos. E o treinamento ficou mais difícil do que nunca, porém ele aprendia mais e mais como obedecer até menor desejo do Mestre e atender à voz das mais quietas. Percebi que se não houvesse treinamento ou provas também não haveria submissão ou rebelião por nenhum dos potros. No campo não tinha essa opção de ser rebelde ou de ser submisso; eram sem pecado na sua inocência. Mas quando foram colocados em lugar de treinamento, prova e disciplina, veio à tona que estava escondido nos corações deles: a obediência de um e a rebelião do outro. E mesmo que pareça mais seguro não vir ao lugar de prova e disciplina pelo risco de ser achado rebelde, percebi que sem isso não poderia ter o compartilhar da Sua Glória, nem o relacionamento de Pai para filho.

Dentro do Arreio

Finalmente o tempo de treinamento se completou. Será que agora haverá de ser recompensado com a “liberdade” de voltar para os campos? Ah não! Mais confinamento. O arreio seria colocado sobre seus ombros. Agora não tinha mais nem liberdade de virar de um lado para o outro no curral, porque no arreio só podia se mexer quando o Mestre falasse. E até o Mestre falar…ele ficava quieto.
A cena mudou. Vi o outro potro num monte, mastigando um pouco de grama. Estava passando pelos campos a carruagem do Rei, dirigida por seis cavalos. O cavalinho ficou maravilhado ao ver que na frente, à direita, vinha o seu irmão, agora forte, e maduro por causa do bom milho do estábulo do Rei. Também viu no seu irmão o ouro que brilhava, os enfeites sobre a sua cabeça, os sinos tinindo nos seus pés…e entrou inveja no seu coração. Falou consigo mesmo:
—Porque meu irmão é honrado assim, e eu negligenciado? Ele nunca colocou sinos nos meus pés, nem enfeites na minha cabeça. O Mestre nunca me deu a responsabilidade de levar a Sua carruagem e nem usar o arreio dourado. Porque escolheram o meu irmão e não a mim?
E pelo Espírito a resposta veio a mim enquanto via esta cena. Porque um se submeteu à vontade e disciplina do Mestre, e o outro se rebelou,—por esta razão um foi escolhido e o outro colocado de lado.

Uma Seca na Terra

E então vi uma grande seca apoderar-se da terra; a grama morreu e tudo ficou marrom. As águas não corriam mais deixando só pequenas poças de água suja aqui e ali. Vi o pequeno potro (me abismei ao ver que parecia nunca crescer ou ficar maduro) enquanto corria de lá par cá, pelos campos, procurando correntes de água fresca e pastos verdes e não achava. Corria rodando em círculos, procurando se parar algo para saciar o seu espírito faminto. Mas havia fome na terra, e as águas frescas e os pastos de ontem já não existiam mais. Um dia o potrinho parou num monte, com as pernas enfraquecidas e sem forças ficou pensando aonde procurar comida e como achar força para ir. Parecia que não existia mais esperança, porque toda a força gasta em achar comida e água só servia para cansar mais e gastar o pouco de força que ainda tinha. De repente ele viu no caminho a carruagem do Rei sendo levada por seis cavalos grandes. E viu o seu irmão, gordo, forte, musculoso, belo, e com o pelo brilhante de tanto cuidado. O seu coração admirou-se, e perplexo gritou:
Meu irmão, onde você acha comida para se manter tão forte e gordo nesses dias de fome? Tenho corrido para todo canto na minha liberdade em busca de comida e não acho. Onde naquela confinamento horrível, você tem achado comida durante a seca? Por favor, me diga.
E então a resposta veio de uma voz cheia de vitória e louvor:
Na casa de Meu Mestre, há um lugar secreto do confinamento e limitações dos Seus estábulos, onde Ele me alimenta da Sua própria mão, suas provisões nunca faltam e as suas correntes de água nunca secam.
E com isso o Senhor me deixou conhecer que no tempo de seca espiritual, aqueles que tem perdido as suas próprias vontades, e têm se colocado sob o confinamento da Vontade Perfeita de Deus são saciados com comida do Céu que nunca falta, e com as correntes refrescantes da revelação do Seu Espírito.

Abundância no Tempo da Seca

Por que quando a seca vem para a terra, Ele alimenta da Sua própria mão aqueles que estão submissos a Sua vontade perfeita e habitam no esconderijo do Altíssimo. Quando terror pairar sobre a terra, aqueles que tem no Seu arreio não têm medo, porque sentem o Seu freio e a Sua rédea e conhecem o dirigir do Seu Espírito. Quando outros estão fracos e cheios de medo, tem aqueles que são poderosos em Sua Força, e não faltará nada de bom. Na hora que as tradições do sistema religioso se manifestam sendo falsas e as suas correntes secam, Seus escolhidos falam a Palavra verdadeira do Senhor!
As cercas que mantinham os potros dentro de suas próprias pastagens não significam nada para os cavalos no arreio do Rei, por que as portas se abrem para eles e agora vão com a carruagem do Rei para lugares estranhos e maravilhosos. Eles não param para comer as ervas daninhas venenosas de pecado, porque somente comem no estábulo do Rei. Eles marcham em cima destes campos enquanto vão fazer os negócios do Rei. E então, para aqueles que estão colocados sob a submissão total da Sua vontade, não existe mais lei porque se movimentam dentro da graça de Deus, dirigidos somente pelo Seu Espírito onde todas as coisas são legítimas, mas nem todas as coisas são convenientes. É um lugar perigoso para os indisciplinados e muitos têm perecido no pecado quando pulam a cerca sem o Seu arreio e a Sua rédea. Alguns se acharam completamente submissos e de baixo de Seu arreio, para depois aprenderem no caminhar de suas vidas, que ainda habitava dentro deles uma rebelião de vontade própria. Vamos esperar diante dele até que Ele coloque em cada um de nós a Sua corda e nos leve para o Seu lugar de Treinamento. Vamos aprender o tratamento de Deus e o mover do Seu Espírito até sentirmos o seu arreio ser colocado em nós e ouvirmos a Sua voz nos guiando. E então haverá segurança nas armadilhas do pecado e habitaremos na Sua Casa para sempre.
Embora a disciplina pareça dolorosa por um tempo e difícil de agüentar, o resultado glorioso de um relacionamento de Pai e filho será merecedor e a glória que vem a seguir excede muito mais o sofrimento que enfrentamos. E mesmo que alguns perdem as suas vidas no treinamento, ainda compartilharão juntos na glória dos Seus internos propósitos. Então não se desanime santos de Deus, por que é o Senhor que traz você para o confinamento, e não o seu inimigo. É para o seu bem, e para a glória dele, então persevere em todas as dores com gratidão e louvor, pois Ele considerou você digno de compartilhar da Sua glória! Não temas o chicote na Sua Mão, pois não é para te punir, mas para te corrigir e te treinar para que você se submeta à Sua vontade e ser achado na Sua imagem naquele dia. Alegra-se na tribulação e glorie-se na cruz e nas limitações do seu arreio, porque Ele tem escolhido você. E Ele tem tomado para Si mesmo à responsabilidade de te deixar forte e bem alimentado; então descanse nele, e não confie na sua própria habilidade e seu próprio entendimento. A Sua Mão será sobre você o alimentara, a Sua glória te cobrirá e correrá através de você quando for enviado para encher a terra. Glória a Deus! Bendito seja o Senhor, Ele é maravilhoso! Deixe-o ser o Senhor da sua vida, e não reclame do que Ele trouxer. Regozije! Filhos de Deus, pois foram escolhidos por Sua graça para esse grandioso trabalho nessa última hora.

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Mensageiros dos últimos dias

Posted by Angelo Bazzo on 05:27 | No comments

Ml 3.1  Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor
Ml 4.5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR…
Existe uma promessa de Deus para nossa geração. Ele fala sobre o levantamento de uma geração de mensageiros que irá preparar o caminho do Senhor. Estes mensageiros serão levantados na semelhança do ministério de João Batista que estava debaixo do manto de Elias.
Lc 1.17 E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor.
O manto de Elias é o “espírito e poder de Elias” referido nesta passagem, e Deus tem prometido derramá-lo novamente antes do “grande e terrível Dia do Senhor” (Ml 4.5).
Quais as características desta geração de mensageiros que vai se levantar  antes da segunda vinda de Cristo? Creio que é correto buscarmos a identidade desta geração, para que assim possamos cooperar com o mover de Deus para hoje. Sei que muitos podem falar sobre outras características, mas vou nos próximos dias falar de algumas que creio que definem a geração dos últimos dias.

1-      Submissos ao Senhorio de Cristo: Se Deus vai levantar uma geração de mensageiros, certamente eles devem ser do tipo semelhante ao apóstolo Paulo que disse: “Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo”(Gl 1.10). Ser submisso ao Senhorio de Cristo significa ser totalmente liberto do desejo de ser aprovado por homens, assim como foi Elias, João Batista e o próprio Jesus. Ser um mensageiro de Deus exige ousadia, e esta é resultado de ser totalmente submisso a Jesus…(Continua)

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terça-feira, 5 de julho de 2011

A MENSAGEM À IGREJA EM LAODICÉIA

Posted by Angelo Bazzo on 17:19 | No comments

“E escreve ao anjo da igreja em Laodicéia: Tenho aqui o amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus, diz isto”. Apocalipse 3:14.

Laodicéia é o escorregamento de Filadélfia

Vamos durante este tempo, estudar um pouco a palavra do Senhor. Hoje estamos chegando à sétima igreja, das sete desta profecia de Apocalipse 2 e 3. Hoje estamos chegando à consideração da igreja em Laodicéia. Apocalipse capítulo 3 desde o versículo 14. Se esta é a última das sete igrejas pelas quais o Senhor profetiza, quer dizer que esta igreja representa à igreja dos últimos tempos e é uma mensagem bastante séria. Eu não sei qual seja mais sério, se a de Tiatira ou a de Laodicéia; de qualquer jeito, a de Tiatira, que é tão grave, não foi lhe dito que poderia ser vomitada de Sua boca, mas a Laodicéia sim, se não se arrepender; ou seja, que esta última mensagem dada às igrejas, representando à igreja contemporânea, é uma mensagem séria; não há outra igreja depois desta; esta representa a última, a igreja dos tempos finais. A igreja de Éfeso representa aquele período apostólico imediatamente depois do apostolado original; a igreja em Esmirna representa o período das perseguições; a igreja de Pérgamo representa aquele período depois das perseguições, a partir de Constantino, quando a igreja e o Estado começaram a juntar-se e o cristianismo adotou parte do paganismo e o paganismo se cristianizou por fora, mas sem uma verdadeira conversão; depois a igreja em Tiatira representa aquela da idade média, aquelas épocas escuras da chamada “Pornocracia”, que não vamos falar dela; depois a igreja de Sardes representa à igreja da Reforma que saiu daquele período de escuridão, mas que não completou as coisas que deviam ser restauradas.

Por fim, a igreja em Filadélfia representa aquela visão no corpo de Cristo que supera as divisões denominacionais; uma igreja missionária, uma igreja cristocêntrica, uma igreja bíblica, uma igreja à qual o Senhor abre a porta. Mas encontramos que o Senhor nesta passagem que vamos ler, dizer à igreja em Filadélfia (3:11): “Eis que cedo venho; retém o que tens, para que ninguém tome tua coroa”; isto é, que era necessário que, o que o Senhor revelou a Filadélfia para superar a condição de Sardes, deve ser retido. Os vencedores o retêm, mas os que não o retêm caem numa situação que depois é expressada em Laodicéia. Laodicéia representa o escorregamento de Filadélfia porque Laodicéia já não é outra vez o protestantismo clássico que está representado ali em Sardes. Aqui, Laodicéia vem depois das revelações claras da centralidade de Cristo, da palavra de Deus, da unidade do corpo de Cristo, guardar a palavra da paciência, levar a cruz do Senhor; isto foi já revelado no período de Filadélfia e os vencedores chegarão até o fim: “Eis que cedo venho, retém o que tens”; isto é, os vencedores na posição de Filadélfia serão assim achados na vinda do Senhor; terão na vinda do Senhor pessoas que estarão na posição de Filadélfia espiritualmente falando, bem como terão pessoas que estarão na posição de Tiatira; a Tiatira é menciona a segunda vinda do Senhor, portanto, terão pessoas que serão achadas na situação católico-romana que é expressada por Tiatira, outros achados na situação de Sardes, do protestantismo; outros achados na situação de Filadélfia. Mas alguns deslizaram, não reteram o que o Espírito já deu à igreja e entraram numa questão que está aqui descrita como vamos ler em toda esta mensagem do Senhor a Laodicéia, que retrata de maneira profética estes tempos. Eu creio que, o que o Senhor diz aqui à igreja em Laodicéia é bastante sério. Então vamos fazer o seguimento desta mensagem a Laodicéia. Primeiro lhes digo que quanto à crítica textual não existem variações nos manuscritos; todos os manuscritos dizem bem como aparece nesta tradução, de maneira que não é necessário fazer aclarações a respeito.

Profundidade histórica de Laodicéia

Façamos a primeira aclaração quanto à cidade de Laodicéia. A cidade de Laodicéia foi fundada no século III antes de Cristo, por volta do ano 250 a.C., por um rei chamado Antíoco II, Seleuco Antíoco II, da dinastia dos antíocos; no caso dele, dos seléucidas de Antíocos, antes que se dividissem. Ele teve uma esposa que ele amou muito, que se chamou Laodicé; então ele fundou a cidade de Laodicéia em honra de sua esposa Laodicé. Há seis cidades chamadas Laodicéia, fundadas em honra a Laodicé, mas que são distintas uma das outras, porque esta é Laodicéia de Lico; há um rio chamado Lico e esta cidade fica ao sul do rio Lico, na Ásia Menor; esta de apocalipse, portanto, é conhecida como Laodicéia de Lico; ou seja que as outras Laodicéias não têm nada a ver com esta; esta é a cidade que foi fundada por Antíoco II no século III antes de Cristo. Esta cidade chegou a ser uma cidade muito forte durante o império romano, que foi o império que surgiu depois da era dos Antíocos. Digamos que os Romanos, como diz Daniel 11, tiraram a hegemonia dos Antíocos e estabeleceram a hegemonia romana. A cidade de Laodicéia fica num cruzamento de importantes vias, de maneira que chegou a ser uma capital muito grande; Laodicéia chegou a ser uma cidade rica, uma cidade comercial, uma cidade bancária, uma cidade onde tinha muitas indústrias, uma cidade onde se produzia muita roupa; era uma cidade rica, era uma cidade próspera; todas as principais estradas passavam por Laodicéia, tanto as que vinham do norte, como as do oriente, como as de ocidente, juntavam-se ali e todo o comércio se centralizava, de tal maneira que Laodicéia com o tempo chegou a ser como uma espécie de metrópoles que tinha 20 aldeias dependendo dela e se lhe chama nos documentos antigos: “Metrópoles de Laodicéia”. Exteriormente Laodicéia era uma cidade próspera, uma cidade rica, uma cidade de banca, de muitos estabelecimentos bancários, comerciais, industriais, e as pessoas seguramente estavam muito felizes; ali tinha trabalho, tinha dinheiro, tinha uma vida fácil na parte econômica.

Um grande terremoto

O curioso é que esta cidade foi várias vezes sacudida por contínuos terremotos até que foi destruída completamente; hoje em dia não existe a cidade de Laodicéia; Laodicéia foi varrida por um terremoto, a única coisa que ficou, foi umas ruínas, que ficam na Turquia, e os muçulmanos lhe puseram um nome muçulmano, que quer dizer “Castelo antigo”, na palavra muçulmana traduzida; ou seja, os restos de um grande castelo que tinha existido; isso é a única coisa que sobrou, isto é, foi totalmente destruída por sucessivos terremotos até que teve um que a derrubou de tal maneira, que nunca mais a voltaram a reedificar. É curioso porque a Bíblia, que fala do juízo do Senhor sobre Babilônia no tempo final, também diz que o Senhor se lembrou de Babilônia, e se elevou a ira no cálice e derramou o cálice, a sétima taça sobre Babilônia; diz que veio um terremoto a nível mundial, que arrasou com a grande cidade que era Roma, Babilônia, e com as outras cidades; inclusive mudou a geografia; muitas ilhas desapareceram, muitos morros mudaram de lugar. Isso é o que está profetizado ao final sobre Babilônia, sobre o que é a Laodicéia final, o que chegará a ser o ecumenismo final, com uma mistura de cristianismo com ocultismo e com outras coisas. Laodicéia antiga foi destruída por um terremoto, e a igreja final, o cristianismo infiel do tempo do fim, será destruído também por um terremoto mundial. Então, vejamos como a história qualifica a profecia.

Os direitos do povo

Agora sim, vamos ler a mensagem. Como não tem comentários textuais ou variantes textuais, vamos seguir lendo e comentando; primeiro o leremos e depois seguiremos comentando. Apocalipse 3:14 a 22. Faremos a leitura primeiro, de uma só vez, para que o Espírito fale a cada um de nós, e depois voltaremos e comentaremos, com a ajuda do Senhor: “E”; se dão conta, que não tinha dito até aqui “E”? Sempre era vírgula: Escreve ao anjo da igreja em Éfeso; escreve a Esmirna; escreve a Pérgamo, mas agora diz: “E”, como quem diz, depois de tantas vírgulas, esta é a última conjunção, então é a final: “E”. Esta palavra “E” é a palavra grega kai, que pode ser traduzida por: também ou finalmente ou por fim. “14E escreve ao anjo da igreja em Laodicéia”; quer dizer que existe um espírito tipicamente laodizaico dentro da cristandade, que está representado logicamente nas lideranças; mas o Senhor se dirige precisamente a esse espírito que caracteriza o que se pode chamar a época de Laodicéia. “14E escreve ao anjo da igreja em Laodicéia”. O que significa a palavra Laodicéia? A palavra Laodicéia vem de duas palavras gregas que são: laos e dikesis, que significam: Laos, o povo, os laicos; a palavra laicos vem de laos que é a palavra que significa o povo, e dikesis, que é a palavra que significa justiça ou direito. Se você escuta a palavra “teodicéia”, quer dizer: o direito divino; mas a palavra Laodicéia, são os direitos humanos, os direitos do povo; quer dizer que a palavra Laodicéia está representando a época final; e é curioso que o nome da palavra nomeia o espírito da época e é o espírito dos chamados “direitos humanos”. Quando foi que se tivemos notícia de que se tenha insistido tanto nos assuntos dos direitos humanos como nos últimos tempos? Digamos, desde a revolução francesa e da revolução americana pra cá, digamos assim, que começou a ser introduzido o espírito dos direitos humanos. Não é que tenha um pouco de mau nos direitos humanos, só que as vezes os direitos humanos pretendem ir além do direito divino, como se tivesse direito de negar a Deus, como se tivesse direito de negar a autoridade de Deus, como se tivesse direito de negar a palavra de Deus. Chegou a época em que as pessoas pretendem ter mais direitos legítimos.

A última palavra às igrejas

Quando dizemos que o espírito de Laodicéia é um espírito que o Senhor repreende, não queremos dizer que o Senhor não quer os direitos humanos. O que Ele não quer é que exista uma anarquia onde não seja reconhecida a autoridade da palavra do Senhor, Amém? Mas fixem-se em que só na palavra “Laodicéia”, se nos está mostrando o espírito tumultuoso, o espírito anárquico, o espírito competitivo do tempo do fim. Não foi assim em Tiatira. Tiatira foi terrível, mas Tiatira foi ditatorial; teve uma ditadura césaro-papista na Idade Média; também compare-o com essa época e você se dará conta de que Laodicéia e Tiatira são completamente diferentes, Amém? Como fala o Senhor então a Laodicéia? Ele está dando aqui a última palavra às igrejas; é a última palavra do Senhor às igrejas; depois vai falar dos selos, das trombetas, das taças da ira, mas aqui Ele está falando às igrejas, e é a última palavra do Senhor às igrejas, e por isso a nenhuma outra igreja Ele se apresenta como o Amém; mas aqui Ele está terminando; então olhem como se apresenta à igreja: “Isto diz o Amém...”; ou seja, a última palavra, assim é, assim seja, o Senhor é o Amém. Nos profetas, Deus é chamado de o Deus do Amém; é como dizer, o Ômega. Bem, como o Alfa é o princípio, a Ômega é o fim; o Senhor é o princípio e o fim; então sempre ao final se diz amém. Mas o Senhor diz que Ele é o Amém; ou seja, que Ele tem a última palavra; e esta é a última palavra à igreja em sua história universal.

O princípio da criação de Deus

Então diz o Senhor: “Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus, diz isto.” Esta expressão do Senhor também como o princípio tem criado dificuldades de entendimento a alguns; porque tinha dito o Amém e agora diz: o Princípio; em outras partes tinha dito o Primeiro e o Último, o Alfa e a Omega, o Princípio e o Fim; agora, como está ao final, diz primeiro o Amém, mas depois diz: o Princípio; porque Ele não é somente uma coisa, senão a outra, o que é o final é o que é o princípio. “O princípio da criação de Deus.” Esta expressão deu lugar a alguns maus entendidos, porque se interpretou de maneira isolada do resto da revelação. Que o Senhor Jesus Cristo se apresenta como o princípio da criação de Deus, não quer dizer que Ele seja a primeira criatura de Deus, porque Ele é Deus mesmo. No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. A expressão “o princípio da criação de Deus” quer dizer que por meio dele todas as coisas foram criadas, que nada tem origem sem Ele. “Todas as coisas por ele foram feitas, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo. 1:3). Isso quer dizer que o Senhor, que é o Amém, é também o princípio da criação de Deus. Se tomamos a criação de Deus no sentido antigo, desde o nada até a existência, à nova criação, nos dois sentidos Ele é princípio da criação de Deus; tanto da velha como da nova; as duas são a criação de Deus; Ele é a origem de todas as coisas; sem Ele nada tem existência; agora este é o que fala; ou seja, este é o diagnóstico do Senhor à cristandade dos últimos tempos, a última palavra de Deus à Igreja.

Vomitar-te-ei da minha boca

“15Eu conheço tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem deras fosses frio ou quente! 16Mas porquanto és morno, e não frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”. Palavra seríssima do Senhor; nunca o Senhor tinha falado palavras tão fortes. Que coisa mais desagradável é o vômito! Mas ser considerados como algo que lhe produz ao Senhor vômito, quer dizer que é algo que o Senhor considera asqueroso.

O que é o que o Senhor considera tão asqueroso? A indiferença, que não é nem água e nem limonada, nem fu nem fa; o Senhor quer que seja bem definido; Ele prefere que seja frio a que seja morno. Agora, que quer dizer frio? Frio quer dizer que não tem força, que não tem ânimo; Ele prefere que uma pessoa lhe diga: Senhor, não tenho forças, não sei nada; se tu não me ajudas, não posso nada; ou que esteja fervente, quente, em espírito, servindo-lhe, em verdadeiro espírito e verdade. Ele prefere que estejamos servindo do todo coração ou que estejamos reconhecendo nossa total impossibilidade, nossa total frieza e que estejamos a seus pés reconhecendo que não somos nada; mas o pretender ser e não ser; pretender que sejamos quentes, quando não somos tão quentes, somos mornos, isso ao Senhor lhe resulta em algo difícil. Sempre as coisas mornas são usadas para provocar vômitos; sempre se associou o água morna para produzir vômito. “16Mas porquanto és morno, e não és frio nem quente, te vomitarei de minha boca”; isto é, não posso engolir-te, não posso suportar-te nesta situação; como quem diz: se não vences isto..., graças a Deus que há vencedores da situação de Laodicéia, mas se não vences, que galardão vais ter? O galardão é para os que vencem; se não venceres, vomitar-te-ei de minha boca, não posso engolir-te, não posso aceitar-te nessa situação de indiferença. Que o Senhor nos ajude. A nenhuma outra igreja se chamou de morna, mas só a Laodicéia; quer dizer que o cristianismo dos últimos tempos não é um cristianismo consagrado; as pessoas se dizem cristãs sem serem verdadeiramente cristãs. Fixem-se no que o Senhor explica o que é a indiferença: “Porque (essa palavra “porque” aí está explicando a indiferença) tu dizes...” Ai, ai, ai! Aqui o Senhor está profetizando qual seria a confissão positiva da cristandade dos últimos tempos. Fixem-se: “tu dizes”; essa é uma confissão positiva; não está dizendo: sou magro, sou débil, preciso tua ajuda, não; sem ser verdadeiramente forte, está confessando coisas que não são. Quando em outra época se tinha ouvido falar tanto dos direitos humanos, da confissão positiva e da teologia da prosperidade como nesta época? Nenhuma outra época teve esta ênfase, mas por todas as partes que você for, você liga um televisor em programas de evangélicos e escuta uma quantidade de pregações de todas partes e esse é sua ênfase: confissão positiva, riqueza, propriedades, prosperidade, esse é a ênfase atual; e o Senhor já o tinha dito: “tu dizes”; essa é tua confissão; parece confissão positiva, mas o Senhor não ensina essa confissão; Ele diz que essa não é a realidade: “17Porque tu dizes: Eu sou rico, e me enriqueci”. Que outra época teve tanta riqueza, facilidades, geladeiras, aparelhos, tecnologia? “Tu dizes: Eu sou rico, e me enriqueci, e de nenhuma coisa tenho necessidade”. Se fosses frio, reconhecerias tua necessidade, mas não reconheces tua necessidade; está enganado, está enganando-se com sua própria auto-imagem que não é aprovada por Deus. “Dizes: Eu sou rico, e me enriqueci, e de nenhuma coisa tenho necessidade.” Que terrível é esta frase! O sentir-se satisfeito sem Deus, o sentir-se satisfeito com a riqueza material e não com Deus, isso é terrível. Dizes que não tens necessidade de nada, sentes-te satisfeito, estás feliz. Quantos parques há hoje em dia? Quando é que teve tantos parques como agora: como Disneylândia, Disneyworld, etc., televisão, novelas, distração? Ninguém tem que ter necessidade de Deus; “e não sabes”; isso quer dizer ignorância da realidade espiritual, uma época caracterizada pela ignorância espiritual. Pode ter cultura secular, cultura exterior, pode ser intelectual, mas não espiritual.

Riqueza material, pobreza espiritual

“Não sabes que tu és um desventurado”; um desventurado que diz ser rico, é melhor ser frio e dizer-lhe: Senhor, sou um desventurado; e saber que é um desventurado; então podes pedir-lhe ajuda, mas como diz que não é, sendo; sendo desventurado diz que é rico; Ele diz: “não sabes que tu és”; o Senhor diz: tu és um desventurado; ou seja, tua riqueza não é a verdadeira bem-aventurança; tua satisfação, tua comodidade, não é a verdadeira bem-aventurança.
“Não sabes que tu és um desventurado, miserável, pobre”. À igreja em Esmirna que passava perseguições, o Senhor diz: conheço tua pobreza; mas entre parêntese lhe diz: mas tu és rico; ainda que tinha pobreza material, era rico espiritualmente; do contrário, este era rico materialmente mas pobre espiritualmente. Dizes que és rico, mas não sabes que és pobre; ou seja, estás enganado; o que tu consideras de valor, o que tu estimas, é um engano. Paulo dizia: o que eu estimava como ganho, agora o considero uma perda com o objetivo de ganhar a Cristo. Paulo viu, mas Laodicéia não viu.

Que coisa séria é não ver! “Pobre, cego e nu”. Não vê; qualquer um vê sua vergonha, sua vergonha é pública. “18Por tanto, (aleluia! As últimas palavras do Senhor às igrejas) eu te aconselho que de mim (porque as riquezas que tens não são de mim, meu conselho é que de mim; tu dizes que és rico, mas essa não é verdadeira riqueza; verdadeiramente espiritualmente tu és pobre) compres ouro refinado em fogo”. Aqui o Senhor usa a palavra “compres”; quer dizer: paga o preço para ter a verdadeira riqueza espiritual.

Comprar é pagar o preço

Muita gente quer direitos humanos, quer riquezas, quer prosperidade; as palavras que sempre dizemos: saúde, dinheiro, amor, casa, carroça, bolsa, tudo fácil na terra, mas não quer a cruz, não quer o caminho estreito, não quer pagar o preço, e o Senhor a esta igreja lhe diz: “compres”; quer dizer: paga o preço, compra ouro; o ouro representa o metal mais valioso, que representa a natureza divina, o que é legítimo de Deus, o que é verdadeira riqueza espiritual. “Compres ouro refinado em fogo”; ou seja, o de Deus, que é capaz de passar a prova; o fogo é a prova; essa é a verdadeira riqueza, o que não se queima quando passa pelo fogo, essa é riqueza; mas o que se desfaz no fogo, o que quando vem a prova não permanece, é pura palha; mas o que passando a prova sobrevive, essa é verdadeira riqueza e essa se obtém com o pagar o preço; para obter do Senhor o que é o Senhor em nós e não nós somente.

“De mim”, isto é, eu sou o que tenho este ouro, que passa a prova do fogo. Eu passei pela prova, passei pela morte, mas veja que Eu vivo; compra, paga o preço para ter o meu e não te enganes com o teu; compra de meu ouro refinado em fogo, para que sejas rico.

Não é que o Senhor esteja no meio de uma teologia da prosperidade promovendo uma teologia da miséria, não; a alternativa da prosperidade não é a teologia da miséria, é a teologia da riqueza espiritual, essa é a alternativa, a riqueza da cruz; essa é a alternativa à teologia da prosperidade.

“Para que sejas rico”. O Senhor quer que sejas rico, mas verdadeiramente rico, como Ele disse: “19Não tenhais tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde ladrões minam e furtam; 20senão ajuntai tesouros no céu, onde nem traça e nem a ferrugem corroem, e onde ladrões não minam nem furtam” (Mt.6:19-20). Essa é a verdadeira riqueza, Amém? Compra, paga o preço, para que não estejas satisfeito com o teu nem com o do mundo, senão com o que Eu te dê; o Meu é tua verdadeira riqueza; aí sim, serás verdadeiramente rico.

“E vestimentas brancas para vestir-te”. Veja que roupa o Senhor queira dar: vestimentas brancas! O que Ele está dizendo à igreja? Parece que nem sequer se lembra de estar justificada, parece que no meio de sua prosperidade, no meio de sua alegria do mundo, no meio de seu desfrute dos benefícios da terra, esquece-se de cuidar ou estar em paz com Deus; porque se o Senhor está dizendo que precisa comprar-lhe vestimentas brancas para que não vejam sua vergonha, quer dizer que seus pecados estão sendo vistos pelos anjos de Deus, pelos demônios, não só por Deus, e até pelos homens também, que ainda que somos cegos, mas as vezes vemos.

O preço das vestimentas

Então quando o Senhor diz: compres vestimentas brancas, é porque uma parte da cristandade está em pecado, está vivendo em pecado, não confessou seus pecados, não acertou suas contas com Deus, acostumou-se a viver com contas acumuladas em sua consciência, adormecido, narcotizado pela prosperidade do mundo. Ai, Senhor Jesus, que terrível! “Compres ouro refinado em fogo, para que sejas rico, e vestimentas brancas para vestires”. Há que pagar o preço para andar em vestimentas brancas; é por graça. Por isso o irmão Dietrich Bonhoeffer, que foi um mártir do Senhor na Alemanha, (foi morto durante o tempo de Hitler; o mataram por ser fiel a sua consciência cristã. Ele disse uma frase que foi colocada como título de um livro que ele escreveu, muito bom livro: “O preço da graça”. Alguém pensa que a graça é grátis, mas ele falava do preço da graça, o que custou ao Senhor para dar-nos a graça e o que custa a nós viver na graça e não no ego, nem no natural, o preço da graça; por isso lhe diz: compra ouro refinado em fogo, e vestimentas brancas para vestir-te. Não estou dizendo que o sacrifício de Cristo não nos perdoa gratuitamente, mas para viver na graça, há que negar a si mesmo; podemos viver em Cristo por graça. O que quiser, venha e beba gratuitamente da água da vida, mas as vezes preferimos viver no humano, no natural, na carne e não no Espírito. Então para receber essa graça temos que negar a nós mesmo, primeiro crer, mas estar disposto a viver na fé, no novo homem.

Então diz: “e que não se descubra a vergonha de tua nudez”. Esta palavra me parece tão misericordiosa, porque as vezes nós, quando somos um pouco legalistas, queremos que o Senhor envergonhe em público aos outros: Esse tem um pecado, como muito me agradaria que o Senhor lhe descobrisse a falta diante de todos. As vezes essa é nossa atitude e nos alegramos muito mais quando alguém é descoberto e envergonhado do que quando é guardado; alegro-me que o pilharam; mas o Senhor não é assim: O Senhor diz: “que não se descubra a vergonha de tua nudez”.

Deve ocorrer somente quando é já necessário envergonhar às pessoas, como aconteceu com Davi que fez as coisas escondidinhas e não queria se arrepender; o Senhor teve que trazer a Natan, para lhe dizer: Tu o fizeste em segredo, agora em público tuas mulheres vão ser violadas; por que? Porque o tinha feito em segredo; mas a intenção do Senhor é cobrir-nos; compra de mim vestimentas brancas para vestir-te, e estarás justificado e limpo; confessa teus pecados e arrepende-te, ponto, para que não se descubra a vergonha de tua nudez, não deixes tuas coisas escondidas, confessa-as ao Senhor; se falhaste com alguém, pede perdão e arruma e pronto, acabou-se; o sangue me limpou; nunca mais o Senhor se lembrará, nem quer que você se lembre também; esquece. Mas enquanto estivermos guardado, a palavra é: estás nu, estás com umas vergonhas visíveis, paga o preço para que andes com vestimentas brancas e não se descubra; essa é a misericórdia de Deus que não quer envergonhar-nos, quer cobrir-nos: “que não se descubra a vergonha de tua nudez, e unge teus olhos com colírio, para que vejas”. Quer dizer que com nossos olhos naturais não vemos a realidade; pensamos que vemos e o Senhor diz: não sabes que és cego. Uma pessoa que não sabe que é cega, é uma pessoa que pensa que vê, mas não está vendo a realidade, está vendo alucinações, está obcecado com alguma coisa, mas não conhece a realidade, por isso não sabe que é cega. Uma pessoa que sabe que é cega, diz: Sou cego, não entendo Senhor, não entendo. Mas porque dizes que sabes... Ai Senhor! É melhor dizer como Jó: não entendo, eu falava o que não entendia; então Deus poderá abrir os olhos a alguém; mas se alguém pensa que já entendeu tudo, não sabe que está cego.

O colírio de Deus

Tenha o Senhor misericórdia de nós, de mim e de todos nós. “Unge teus olhos com colírio”; isto é, aplica a teus olhos algo que te faça ver. Você pensa que está vendo, mas o que está vendo não é a realidade, está enganado com tuas imaginações; o colírio é algo diferente do natural, o colírio é algo que opera na vista, que não está na pessoa. Nós precisamos que o Senhor abra nossos olhos, unja nossos olhos; mas o Senhor diz que nós devemos ungir nossos olhos; ou seja, que temos que ir ao Senhor para que o Senhor nos abra os olhos. Quando alguém pensa que está vendo, irmãos, é tão terrível, porque esse alguém nunca tem a oportunidade de reconhecer seus erros. Eu recordo quando estava sob a influência do branhamismo, durante os anos 73 ao 75; eu pensava que estava correto; eu lia, parecia-me correto o que lia, parecia-me bíblico; e enquanto eu pensei isso, nunca me dei conta do erro. Um dia se me ocorreu uma dúvida que foi do Espírito Santo; fui e me apartei a um lugar para orar, e lhe disse: Senhor, a mim, isto parece correto, mas quem sabe eu possa estar equivocado e não me dei conta; tu és o que sabes; eu quero seguir-te, ensina-me a verdade. Se isto que me parece a verdade, é a verdade, confirma-me; mas se estou equivocado e eu não consigo me dar conta, mostra-me. Quando fiz essa oração com sinceridade ao Senhor, aí, pouco a pouco, o Senhor começou a mostrar-me os erros que eu estava metido, e pouco a pouco fui tendo luz, porque era terrível suportar tantos erros inesperadamente. Eu ia no ônibus e me vinha à mente: mas este versículo diz tal coisa e o irmão aqui, que eu tenho respeito, diz outra coisa; e começou esse conflito; mas se ele é um profeta de Deus e eu quem sou, mas a Bíblia segue dizendo isto; tinha que escolher entre o que diz a palavra de Deus e o que diz outra pessoa. E quando aceitei isso e tive que ser dissidente por honrar ao Senhor e à verdade, aí se me mostrou um outro pouquinho; se és fiel no pouco, se te dará mais. Outra coisa, aqui há outro erro, aqui neste assunto de casal, divórcio e poligamia, aqui há um erro; aqui neste assunto que nega a Trindade, aqui há outro erro; aqui neste assunto da segunda vinda de Cristo há outro erro; e me começou a mostrar erro depois de erro, um depois de outro; se fores fiel num pouquinho e dependeres dele, e só confiares Nele e não em sua própria prudência, Ele te poderá ungir os olhos com colírio. É o que diz Provérbios: “5Confia no Senhor de todo teu coração, e não te apóies em tua própria prudência. 6Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará tuas veredas” (Prov. 3:5-6). Mas se alguém confia em sua própria prudência, que tudo está bem, sinto-me satisfeito; não tenho necessidade de nada, aqui estou contente, não vai ter mais. Que nunca fiquemos contentes com menos do que a plenitude de Cristo; que sempre procuremos mais de Cristo; que sempre tentemos ir mais adiante; ame mais ao Senhor que ao próprio ambiente, inclusive mais do que à Igreja; ame ao Senhor, avance em direção ao Senhor, siga ao Senhor, procure o Senhor. Senhor, preciso da tua luz; então Ele irá confirmar o que é Dele. Não há problema. Que perigo há? Nenhum; o que é Dele, Ele vai confirmar, mas o que não é dele, Ele vai mostrar e vai livrar-te. Temos que pô-lo em primeiro lugar em tudo; não temas ser dissidente se é por amor ao Senhor e sua Palavra, porque você não é nosso antes de ser do Senhor; você é do Senhor, amém? Primeiro o Senhor. Então quando eu digo ao Senhor: “faça o que o Senhor quiser”. Eu penso que está correto, mas pode ser que esteja equivocado e não me dou conta; aí Ele me mostra aos poucos; se for fiel a esse pouquinho, Ele me mostra outro pouquinho, depois outro pouquinho e outro pouquinho, e assim vai me mostrando e me corrigindo. Somos passiveis de erros e a pessoa fanática é a que pensam que vê e nunca duvida de que poderia estar equivocada; por isso é que temos que colocar o Senhor antes da nossa auto-complacência. Senhor, se estou enganado, desengana-me Senhor. Amém? Unge meus olhos com colírio para que veja, não aconteça que pense que estou vendo e sou cego, espiritualmente cego. Recomendo-lhes muito esse livro do irmão Austin Spark, “Ver - Visão espiritual, homens cujos olhos viram o rei”. Tremendo livro!

Deus castiga aos que ama

Agora, depois dessa palavra de que és cego, miserável, nu, morno, vomitar-te-ei, alguém pensaria, mas será que o Senhor está chateado comigo? Olhem o que diz: “19Eu repreendo e castigo a todos os que amo”. Quando uma pessoa é amada pelo Senhor passa por provas difíceis, não porque Deus não o ame, senão precisamente porque Ele o ama: “Eu repreendo”, e não só repreendo, “castigo”. Alguns dizem que Deus não castiga, mas aqui diz o Senhor que Ele castiga aos que ama: “repreendo e castigo a todos os que amo”. Há graus diferentes nas duas palavras. Repreender é admoestar, chamar a atenção, mas ainda não te acontece nada; mas se te chamou a atenção e não queres seguir ao Senhor, então tem que passar da repreensão ao castigo e o castigo pode ser uma coisa difícil que nos acontece, mas por que? Porque Ele nos ama, quer-nos livrar dos enganos; isto é, aos que amo, Eu os repreendo e os castigo. E diz mais: “Sê pois, zeloso”. Aqui zeloso é o contrário de morno. Morno é o que está satisfeito, não zeloso; o Senhor é zeloso e quer que nós sejamos zelosos. Uma pessoa zelosa é uma pessoa que quer as coisas puras e não misturadas nem mornas; o contrário de morno aqui é zeloso: “Sê pois zeloso, e arrepende-te”. O Senhor dá tempo à igreja em Laodicéia, à cristandade dos últimos tempos para arrepender-se e ser zelosa; isto é, ser uma pessoa que ama ao Senhor com cuidado: “20Eis que estou à porta e chamo”. Esta é uma das frases mais tremendas.

O Senhor do lado de fora da Igreja

O Senhor não diz que está dentro, senão fora; está querendo entrar mas nós estamos aqui com nossa festa, dizendo coisas, estando embriagados em nossas cobiças e o Senhor está batendo à porta. Ele não diz: estou dentro, não, estou à porta e chamo.

Que coisa terrível! As vezes ter programas, estruturas, ter de tudo e não ao Senhor mesmo; mas isso o diz o Senhor à igreja em Laodicéia; Ele quer entrar. Agora, neste apelo, Ele chama à igreja, mas como Ele sabe que não toda a igreja vai ser vencedora, então fala aos indivíduos. Diz assim: “Eu estou à porta e chamo; se algum ouve minha voz”. Se alguém distingue o que é o que verdadeiramente o Senhor diz e o que Ele quer, estará disposto a abrir-lhe a porta ao Senhor em vez de estar enganado pensando que vê e não vê. “Se alguém ouve minha voz”; porque é que alguns não ouvem; se tem ouvido, ouve, mas se alguém ouve, abrirá a porta ao Senhor. Ele fala a toda a igreja: “Escreve ao anjo da igreja em Laodicéia”, fala ao espírito da igreja do tempo final. Se no meio desse espírito, alguém ouve minha voz, minha voz, porque as vezes ouvimos muitas vozes e especialmente nos tempos finais está profetizado que se ouviriam muitas vozes, muitos falsos profetas e até milagres e sinais, mas não é a voz do Senhor; mas se no meio dessa batalha do engano final, alguém, um ou outro por aí, ouvir minha voz e depois de ouvir abrir a porta e não deixar ao Senhor de fora, senão que chamar ao Senhor para dentro, então o Senhor diz: “entrarei em sua casa”.

A cristandade de nome, sem o Senhor dentro, mas se me abrir a porta “entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo”. Sempre o comer juntos era uma forma de como o Senhor representava a comunhão; a comunhão é comer juntos. “cearei com ele, e ele comigo”, cear juntos: “21Ao que vencer”. Isto sim é tremendo, terá vencedores nas condições de Laodicéia; e se você compara os galardões, a nenhuma igreja se lhe oferece um galardão tão grande como à igreja em Laodicéia; compare todos os galardões. A Éfeso, lhe darei a comer da árvore da vida. A Esmirna, não sofrerá dano da segunda morte. A Pérgamo, uma pedrinha branca. A Tiatira, lhe darei autoridade sobre as nações. A Filadélfia, o farei coluna no templo de meu Deus e nunca mais sairá de ali, mas aos vencedores do fim se lhes promete o maior galardão; olhem o que diz: “Ao que vencer, lhe darei que se sente comigo em Meu trono, (que coisa tremenda!) bem como eu venci, (ao que vencer como eu venci) e me sentei com meu Pai em Seu trono”. O Pai quer delegar ao Filho tudo, e o Filho quer delegar aos vencedores finais, tudo. “Ao que vencer, lhe darei que se sente comigo em Meu trono, bem como eu venci, e me sentei com Meu Pai em seu trono”. Esta sim é a verdadeira riqueza, esta se é a verdadeira glória. “22O que tem ouvido (para ouvir Sua voz) ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Que o Senhor nos encontre despertos, conceda-nos arrepender da indiferença e nos conceda pagar o preço para ter ouro verdadeiramente espiritual, vestir-nos verdadeiramente com vestimentas brancas e ter os olhos ungidos para ver verdadeiramente. Que Deus nos ajude. A paz do Senhor Jesus seja com os irmãos.

Gino Iafrancesco
fonte : http://es.netlog.com/giv1/blog/tag=IGREJA

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